Queiram ou não queiram alguns juiz-foranos, nossa Princesa de Minas é uma cidade cosmopolita! Cidade onde convivem negros e brancos, sem perderem suas tradições, mas convivendo num diálogo expressivo de culturas, de idiomas, de raças e de criatividades, que somam para aquilo que é mais importante no relacionamento existencial: o entendimento pacífico e caloroso entre seres que possuem a mesma essência do sublime ato de viver e deixar viver!
E temos aqui pessoas que assim fazem do modo mais exemplar para o mundo! Portugueses, espanhóis, africanos, armênios, sírios, libaneses, franceses, ingleses, alemães, japoneses e coreanos, que para aqui vieram, absorvendo nossa cultura, contudo sem perderem suas raízes culturais, estabelecendo o que mais interessa entre supostas diferenças: o diálogo do bom entendimento!
Tive a honra de aprender inglês, por meio dos professores Gonzo e Napoleão Nocera, e também com dona Marion Moss e sua filha Baby, com quem mantínhamos diálogos preciosos! Estudei francês na Cultura Francesa, no tradicional Edifício Sulacap, com o professor Jean Marie des Champs!
Estudei alemão com o padre Romeu Molina, da tradicional Catedral, e estudei espanhol com dona Iris Maestrini, no antigo Colégio São José, além de treinar italiano com o professor Remo Bisaglia, de Canto Orfeônico!
Sem me esquecer dos esportes, que, em minha época de juventude, tornaram nossa Manchester Mineira lugar de destaque no esporte nacional!
Tivemos aqui craques do futebol, como Pescoço, Aloisio Tavares, Paulo Garcia, Zé Carlos e muitos outros que daqui saíram para ganhar prestígio nacional! No basquete, Renan, Zanzoni, Romeu, Peixinho, inclusive vindo a Juiz de Fora o tradicional time dos GlobeTrotters, jogando contra o famoso All Stars, no antigo e saudoso campo do Olímpico, na Praça Antonio Carlos…
E Juiz de Fora não para! Pois, mesmo que o tempo passe, suas tradições permanecem mostrando-nos que o presente é filho do passado, e o mais importante: que o passado é avô do futuro!
Quem viver verá!