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Vencendo as tempestades

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Após a crucificação, nosso querido Jesus teve seu corpo sepultado num túmulo, num jardim, em Jerusalém. Seus apóstolos e seguidores mergulharam em um estado de profunda tristeza e grande desencanto. Na manhã do primeiro dia da semana, ainda bem cedo, Maria Madalena para lá se dirigiu no intuito de aromatizar, ainda mais uma vez, as mãos frias de Jesus com flores e perfumes.

Para sua surpresa, ela encontrou o túmulo vazio. Assustada, volta-se e ouve uma voz doce e meiga a chamar-lhe: “Maria!”. Pensa tratar-se de um jardineiro, porém reconhece seu querido Mestre. “Raboni!” Aproxima-se de Jesus, genuflexa, quase a tocá-lo, submissa, quando é orientada para que não o tocasse, pois em Suas palavras: “Ainda não fui ao meu Pai!”.

Num momento de tantas aflições, medos e expectativas algo sinistras, muitos de nós mergulhamos em profundo estado de angústia. Tomados, muitas vezes, de pavores e desencanto, submergimos sob as águas da desesperança, como se o mal se perpetuasse, como se fôssemos conduzidos pelo acaso, e nossas vidas fossem como barcos à deriva em um mar revolto.

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O Planeta Terra enfrenta um período de mudanças, e o progresso se faz necessário. O caminho de ascensão espiritual requisita esforço e burilamento íntimos. A jornada evolutiva está atrelada à aquisição de valores espirituais, eternos, bagagens que levaremos conosco além da vida material.

Situações existem que nos remetem a reflexões, à introspecção, a questionamentos sobre a razão da vida, de onde viemos e para onde vamos. Sobre as escolhas que fazemos e o rumo que damos às nossas vidas e daqueles com os quais dividimos o mesmo teto. Sobre como gastamos o nosso precioso tempo. Sobre como se dá o cumprimento de nossos deveres.

As leis de Deus são de amor e de justiça. Jesus nos convida ao Seu regaço: “Meu fardo é leve, e meu jugo, suave”. É importante que nos ajustemos aos seus valores e aos seus princípios. Caminhos de perdão às ofensas, bondade para com todos e indulgência para com as faltas alheias.

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As tempestades vêm e passam. Sejamos diligentes, todos nós, na prática do bem, fazendo ao outro aquilo que gostaríamos que o outro nos fizesse. Aguardemos dias mais felizes, não em atitude passiva e triste, mas ativos e confiantes na fé que nos alimenta a existência. E sem medo do porvir! Não como aquele que ignora fatos e realidades, mas aquele cristão convicto que, ativo no bem, aguarda, sereno, dias mais felizes.

Madalena estava triste com a morte de Jesus, mas acordou cedo, vencendo suas amarguras, e deparou-se com Cristo vivo! Foi portadora da maior alegria da Terra, anunciando a todos que Jesus havia ressuscitado!

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Sob o céu nebuloso de tristes expectativas, façamos nossa parte na conduta reta como cidadão do mundo, acordando cedo na atividade do bem, confiantes que os dias se sucedem, guardando-nos, mais à frente, uma alvorada de mais luz!

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