Ícone do site Tribuna de Minas

Horário de verão

PUBLICIDADE

O horário de verão é igual ao desmatamento criminoso! Nenhuma economia, por mais científica e econômica que seja, tem o direito de interferir nas relações naturais dos homens com a Natureza Suprema, à qual estão intimamente ligados e à qual pertencem. Somente os néscios, ou ligados artificialmente ao ato ambicioso de fazer do lucro o leitmotiv de suas vidas, são capazes de sacrificar suas naturezas ao amor ao vil metal!
Do mesmo modo que estamos aniquilando a simbiose divina com o desmatamento, impedindo o homem de viver na natureza, também, de modo desumano e criminoso, estamos submetendo a humanidade a desregular o relógio natural da vida, ao impedir que acordemos com a luz do sol em nossos quartos e que possamos dormir sob a tranquilidade de um luar repousante e recuperador!
Mas aí, com esse pérfido horário de verão, os pobres trabalhadores vão acordar em plena noite estrelada – quando o céu não está coberto -, tomar seus rumos ao trabalho, em plena escuridão, e voltar para casa ainda sob os fortes raios do rei Sol, perplexo, ao notar que estão avacalhando o famoso relógio solar, criado em sua homenagem, e por cujos ponteiros os homens orientavam o tempo natural entre o trabalho e o repouso.
Agora, não! Em nome da economia de consumo de energia – ou da falta de capacidade dela -, os ínfimos 5% “economizados” trazem um enorme prejuízo à saúde e ao equilíbrio psicofísico daqueles que labutam para sobreviver – ou para enriquecerem nações e empreiteiros, os únicos que lucram com esse descalabro contra a relação natural dos homens com a sublime e divina natureza. E o pior é que nós, que temos consciência de todo esse crime “legal”, temos que nos submeter, mesmo com a legítima certeza de que somos sacrificados criminosamente em nome de uma bucaneira “economia”. Sou totalmente contra a manutenção de tal absurdo. Deus nos valha!

 

PUBLICIDADE

Este espaço é livre para a circulação de ideias e a Tribuna respeita a pluralidade de opiniões. Os artigos para essa seção serão recebidos por e-mail (leitores@tribunademinas.com.br) e devem ter, no máximo, 35 linhas (de 70 caracteres) com identificação do autor e telefone de contato. O envio da foto é facultativo e pode ser feito pelo mesmo endereço de e-mail.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile