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No Facebook com a PEC 241 e com fé

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Enquanto rimos nas fotos, apressam-se em Brasília os governantes que temos para assimilarmos de qualquer modo os impactos da PEC 241 com a certeza do Meirelles e do Maia de que ela será aprovada em todas as instâncias, com o “apoio da sociedade”. Com propostas de votações mesmo que adentrem as madrugadas. Já observou que eles agora votam tudo nas semanas de feriados e nas madrugadas? Por que será, hein?

Em Brasília é que devemos fazer a concentração com fogos e rojões! Vamos exigir o fim desta elite mal-intencionada e imponente. Vamos exigir o recuo desta PEC 241 ou, no mínimo, uma revisão com a nossa participação. Não estamos na democracia? Cadê a democracia?! Em vez deles presos, temos que suportar os pagamentos dos pomposos jantares das articulações para arrebentar com o meu e com o seu direito e suportar a arrogância explícita quase sem exceção na totalidade deles.

Vamos rir! Depois, você vai ter que continuar pagando caro para seu filho estudar em escola particular; vai pagar caro para ele fazer faculdade; vai pagar ainda mais para ter assistência médica; vai continuar clamando por segurança e, sem saída, vai continuar “acuado” e com medo de ser assaltado, se é que ainda não foi! Aliás, você já foi assaltado? Não! Ótimo! Não queira ser, vou rezar para você não ser! Eu já fui! O ladrão com arma na mão e tudo mais! É duro, meu velho! É teste para cardíaco! Isso foi no final da década de 1980, lá pelos idos de 1988. O que mudou de lá para cá? Nada! Piorou!

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Você já teve um carro roubado? Não? Ótimo! Eu já, em 2005! Na época, tínhamos Antonio Carlos Magalhães na Comissão de Constituição e Justiça; Renan Calheiros presidindo o Senado, e Severino Cavalcante na Presidência da Câmara. O que aconteceu de lá para cá? Nada! Mas, quando nos mobilizamos, mudamos! O discurso de “Ah, não, para que lutar?” não adianta! Só alimenta ainda mais a força deles.

Eu tenho certeza de que muitos dos engravatados em Brasília pensam: “Vamos fazer o que quisermos, eles são acomodados e desinformados, vão aceitar. Eles adoram discutir futebol e ‘Big Brother’, não vão estar preocupados com PEC 241”. Ah, sim, você também vai continuar pagando o salário vitalício deles com o imposto que você paga e assim por diante. Temos duas opções para o prejuízo ser menor: lutar, lutar e lutar e voto certo!

Mas antes de finalizar me permita, por gentileza, lhe fazer pelo menos umas três ou quatro sugestões. Primeira sugestão: antes de votar, simule uma dor qualquer e vá a um posto de saúde ou a um hospital público para se consultar pelo SUS. Veja bem! Pelo SUS! Segunda sugestão: também antes de votar, visite uma ou duas escolas públicas da periferia da sua cidade. Terceira sugestão: pegue R$ 100, pendure num barbante em forma de colar e, depois das 23h, no horário de verão mesmo, pode ser, caminhe livremente, e nesse caso não precisa ser na periferia, pode escolher onde quiser, depois conversamos! Veja que não sugeri R$ 1 mil e nem um colar de ouro, sobretudo porque sou seu amigo e na próxima vez que encontrar você quero vê-lo com a cabeça no lugar!

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Que todos nós tenhamos dias melhores, porque, como disse o poeta: “Vivemos esperando dias melhores. Dias de paz, dias a mais. Dias que não deixaremos para trás”. Em oração, peço a Deus que nos proteja. Mas está na Bíblia, me desculpe se as palavras não serão “ipsis litteris”. “[…] Faça sua parte que eu te ajudarei.” Veja que até o Pai requer para nos dar algo uma contrapartida, o que nos leva a crer que devemos aliar as orações às ações proativas para conseguirmos nossos objetivos. Portanto, se sobrar para nós apenas a oração, a equação da vitória não fecha! Reitero os dias melhores para todos e para todas. Por gentileza, se achar que deve, compartilhe.

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