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O perdão é luz

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“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem…”, clamou Jesus a Deus, Nosso Pai, por ocasião de sua crucificação no Calvário.

O Cristo trouxe para os homens uma nova forma de olhar e amar a Deus e ao próximo. Por isso, foi perseguido e condenado. Importa-nos refletir sobre as lições de humildade, de compreensão, de tolerância, de fé, de amor e de perdão, enfim, de que se revestem as palavras do Mestre. Naquele contexto de abandono e dor, Jesus agiu amando ao próximo.

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Em outra ocasião, quando solicitado pelos discípulos, Jesus ensina-os a oração do “Pai Nosso”, em que também o perdão é bendito. “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos têm ofendido” revela que todos devemos perdoar, assim como temos necessidade do perdão para com nossas faltas. Perdoar 70 vezes sete é a orientação de Jesus e que precisamos exercitar em nossas vidas.

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Nesse sentido, a Doutrina Espírita lança luz sobre o passado e o futuro, ensinando que a sorte não está fixada após o desencarne, mas que tanto na atual quanto em novas experiências reencarnatórias, é possível a reparação das faltas passadas. A opção está no livre-arbítrio. Na reencarnação, ninguém erra de endereço. Estamos no lugar certo, com as pessoas certas para corrigirmos, reconciliarmos, apararmos arestas dos sentimentos, fazendo melhor agora do que antes.

Certa vez, Chico Xavier atendeu uma senhora, que buscava a orientação do médium para um problema muito sério, dizia ela. Queixava-se de que sua filha, moça bonita e prendada, havia se enamorado de um moço de péssima índole e que além de mau caráter, apresentava inúmeros vícios. Dizia, ainda, que não suportava sua presença.

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Depois de escutar as queixas da sogra, pacientemente, Chico lhe informou que numa encarnação anterior, ela o concebera, porém antes que viesse à luz, abortou-o. Em reencarnação posterior, permitiu que ele nascesse, para abandoná-lo a seguir. Assim, no mundo ao léu, adquiriu muitos vícios e maus hábitos. Chico terminou dizendo-lhe que a misericórdia do Pai estava os permitindo na atual condição de sogra e genro a reparação das faltas passadas.

Assim como a sogra da história, muitos permanecem queixosos e apontando faltas e defeitos alheios. No entanto, busquemos os ensinamentos do Cristo, aqueles que os séculos não apagarão, concitando-nos a perdoar o nosso inimigo enquanto estamos a caminho com ele, para que a luz se faça em nossos sentimentos e caminhada, lembrando Dona Isabel Salomão de Campos: “O perdão é luz na alma de quem perdoa”.

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