É bom que se diga logo no começo: não há qualquer sentido de arbitrariedade no processo de licitação do transporte urbano em Juiz de Fora, que estamos empreendendo agora, oficialmente, através da primeira audiência pública, realizada na segunda-feira passada, dia 19, e nos preparativos para a publicação do edital, inédito na trajetória da cidade.
Na verdade, estamos vivendo um momento histórico. Estamos usando “apenas” o nosso direito de sermos donos de nossa História. Estamos transformando uma realidade encravada durante muitas décadas na Administração Municipal, que vai agora abrir novas perspectivas para o transporte público na cidade, oferecendo ao cidadão – dono desta concessão – os seus verdadeiros direitos.
A partir da manifestação desse direito, vamos dar à cidade um transporte seguro, confortável e confiável. Um transporte moderno, voltado para questões atuais, como a sustentabilidade e o respeito aos idosos, às crianças, às gestantes e às pessoas com algum tipo de deficiência. Um transporte símbolo dos novos tempos de Juiz de Fora, que já anunciávamos na campanha, formalizamos na posse e estamos concretizando na condição de administradores.
Muito foi feito antes de chegarmos a este ponto, desde o fato de batalharmos para reverter a decisão do Tribunal de Contas do Estado, conseguindo a liberação do processo licitatório, até este momento, quando apresentamos, a cada juiz-forano, o seu papel de participante efetivo na transformação da qualidade do transporte público, que existe para servir a todos. As regras da licitação estão sendo preparadas de acordo com as manifestações dos cidadãos e a avaliação dos técnicos. Tudo será feito – como sempre ocorreu nesta Administração – de forma transparente e clara. Somos movidos pelo interesse da população, e temos certeza de que esse interesse é o resultado da evolução de nossa própria conscientização.
Os novos caminhos do transporte urbano estão em nossas mãos – nas mãos de todos os juiz-foranos, de todos aqueles que sentem a cada dia, nesta cidade, a certeza de que estamos vivendo novos tempos, de trabalho, realizações e vitórias. Tempos de autoestima. Uma cidade como Juiz de Fora, que quase sempre se caracterizou pelo seu sentimento de vanguarda e progresso, seja em termos políticos, econômicos, sociais e culturais, pode provar, para o presente e a posteridade, que esta vocação ainda é uma característica de nossa rica História.