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Respeito ao outro

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Cada ser humano é um ego consciente e definido; consequentemente, uma personalidade viva que se expressa por intermédio de um corpo biológico. E é necessário que seja assim, para que cada pessoa tenha condição de se constituir em um ser individual, ciente da sua capacidade de agir para o seu progresso individual e coletivo. Portanto cada um de nós é dotado de um natural egocentrismo, que nos auxilia quanto à conservação diante dos perigos da vida e nos promove a defesa, quando ameaçados nos sentirmos.

O perigo reside não na existência do ego, mas em sua supervalorização, que estimula e se faz fértil campo de brotação do desrespeito aos outros. Da árvore do desrespeito brotam seus frutos maléficos, tais como: a interferência que se faz na vida alheia, o modo como é julgado o próximo, a violência com que se calunia o outro. Emoções infelizes que frutificam do espinheiro do ego adoentado não só pelo egoísmo, mas também pelas emoções infelizes que ainda existem no meio social pelo desconhecimento insistente das leis de Deus.

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De nada ou quase nada adianta cultuar uma religião se não se carregam nas palavras e principalmente nas atitudes os mais simples brilhantes ensinamentos divinos.

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Ao lançar um ligeiro olhar sobre a Terra, verá que no correr do tempo houve um grande progresso e que se vai marchando para um futuro melhor. Hoje somos capazes de desfrutar das mais diversas ocorrências mundiais em tempo real, graças à tecnologia. Utilizamos variadas fontes de energias, desfrutando de um conforto até há pouco tempo inimaginável.

Computadores em sucessiva e prodigiosa evolução promovem agilidade e informações, mas o ser humano ainda desconhece as engrenagens perfeitas em que se expressam as leis de causa e efeito que presidem as experiências e o destino.

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Se conhecendo tanto novas quanto antigas fontes de energias clareando as noites, aquecendo ou refrescando os lares, o homem continua ignorando a energia vital que o permite progredir em toda a extensão de seu espírito.

O progresso científico trouxe vacinas nas mais variadas eficácias, porém ainda não nos foi possível a imunização contra as bactérias vindas da falta de amor.

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É incontestável que a humanidade atual realiza grandes proezas no controle das energias naturais, no conhecimento mais abrangente do planeta. Mas é necessário que nossos corações se abram e nossos egos se desinflem, para conhecermos os ensinamentos do Cristo e a eles nos adaptarmos de modo a irmanarmos e a respeitarmo-nos uns aos outros, independendo de aparências, crenças ou idiomas. Somos todos filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo, pois d’Ele vêm os únicos e verdadeiros ensinos que nos conduzem ao progresso e à paz de espírito, por isso, nosso Irmão, o Cristo e Mestre, nos ensina: “Faça ao outro aquilo que gostaria que outro lhe fizesse”.

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