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Dependência química entre os jovens

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A dependência química cada vez mais vem se alastrando entre os jovens, desestruturando e devastando toda uma família, com os pais desesperados, lutando para resgatar o filho do vício das drogas ou pior, alguns sequer percebem este fato, porque preferem focar nas redes sociais, nas longas horas de trabalho ou mesmo porque são omissos.

Muitos se perguntam por que os jovens optam pela dependência química. Será desvio de caráter? Omissão familiar? Falta de diálogo? A realidade é que muitos são os pontos que influenciam esta infeliz atitude do jovem de se desvairar para a dependência química, que pode ser definida como uma doença crônica, estabelecida por um comportamento impulsivo e recorrente a uma determinada substância, que podem ser os ansiolíticos, a cocaína, ecstasy, LSD, as anfetaminas, os esteroides anabolizantes, a maconha, o álcool, o crack, entre outros.

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Segundo Piti Hauer (2015), os principais fatores que motivam os jovens a experimentar as drogas são o tédio, a vontade de participar de um determinado grupo social, a depressão, a curiosidade, a vontade de perder peso rapidamente, o estresse, a baixa autoestima, o aprimoramento de novas experiências, a pressão do grupo social para experimentar novas drogas, a vontade de experimentar tudo o que podem e a influência genética.

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E os efeitos? A cocaína e o crack, quando consumidos, provocam euforia, agitação, energia, diminuição do sono, perda do apetite, fala muito rápida, descontrole emocional e perda da noção da realidade. A maconha, o LSD e o ecstasy provocam alucinações, um enorme prazer ou medo intenso, delírios relacionados a roubos e perseguições.

E como reage o organismo diante do consumo de drogas? Em longo prazo, os neurônios são destruídos, abrem-se as portas para o surgimento de doenças psiquiátricas como a psicose, a depressão ou a esquizofrenia, o fígado se lesiona com o câncer hepático, os rins e o sistema nervoso são prejudicados, doenças como a aids e a hepatite podem se desenvolver, o coração pode ser afetado através de um infarto e, em decorrência do vício, vem o isolamento familiar e a morte precoce através de uma overdose. Pode ser uma tenebrosa viagem sem volta!

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Como lidar com o problema? Confrontar energicamente? Nunca! Tristeza e infelicidade não auxiliam em nada! Tem que ter diálogo, oferecer apoio e suporte emocional, ser franco, mostrar a realidade para o dependente e suas consequências, estabelecer limites e procurar um profissional e grupos de apoio que fundamentem um enfrentamento inteligente com os dependentes químicos para que o futuro da nossa juventude não termine em lágrimas precocemente!

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