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Não duvide

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Conta a história que Jesus e alguns de seus discípulos realizavam uma longa travessia pelo mar da Galileia. O Mestre, aproveitando a calma do ambiente, recostou-se no fundo do barco. Repentinamente, uma grande tempestade se abateu, e a embarcação sacodia com violência. O pânico tomou conta, e o Cristo, despertado por aquele desequilíbrio, levantou-se estendendo a mão e, em prece de voz alta, pediu que as águas e os ventos se acalmassem. E assim se deu de imediato. Jesus olhou para os homens à sua volta, exclamando: “Homens de pouca fé, até quando hão de duvidar?”.

“O que duvida é semelhante à onda do mar, que levada pelo vento é lançada de uma parte a outra” (Tiago, 1.6). É exatamente assim que nos apresentamos ao mundo, sem saber exatamente o que somos e como desejamos alcançar os objetivos, isto quando sabemos onde pretendemos chegar. Vivemos levados por ondas. Hoje somos assim, amanhã, de outro jeito, e o futuro, quem sabe. Vivemos de maneira a obedecer aos instintos e aos modismos sociais, até que, em um dia, nosso barco é lançado contra as rochas. Feridos e encalhados, náufragos no mar do desânimo, erguemos os braços e pedimos ajuda de Deus. O homem, senhor das situações, torna-se pedinte.

É necessário e urgente, conscientemente, incluir Deus em nossas ações diárias. Em tudo que fazemos, em todas as dificuldades da vida terrena, Deus deve estar presente em nossos pensamentos. Esta aproximação com Deus, calcada na fé dos ensinos de Jesus, nos fortalece na perseverança, fazendo com que os problemas passem a serem entendidos como experiências, as dores, como situações temporárias, pois aprendemos com o Cristo que tudo que é do mundo é passageiro.

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Não resta sombra de dúvida que somos escravos do ontem, mas somos também donos do nosso amanhã. Portanto, é de fundamental importância que prestemos atenção em tudo que fazemos no dia de hoje, pois do agora depende o amanhã. Para a nossa felicidade e progresso moral, não se deve permitir que a dúvida se interponha entre a necessidade material e os ensinos de Jesus. Emmanuel, em psicografia de Chico Xavier, ensina que: “Ninguém pode ajudar àquele que se desajuda” e “quem dúvida de si próprio perturba o auxílio divino a si mesmo”.

Conhecendo nossas limitações pessoais e as dificuldades do mundo, é importante abandonar as regras da preguiça e do desânimo e introduzir a palavra confiança em nosso vocabulário. Confiar no Pai, em suas leis de amor, acreditando no bem, fazendo o bem, divulgando o bem, para conquistarmos o direito moral de seguir as pegadas D’aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Caminho que devemos seguir, vida que devemos viver e verdade que devemos ser.

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