No dia 11 de agosto foi comemorado o Dia do Advogado. É bom que a categoria tenha seu dia. Mas, cá entre nós, como somos chamados a resolver problemas de terceiros, colaborando com a Justiça e a paz social, poderíamos também dar uma pequena força no exercício da profissão aqui em Juiz de Fora. Não custa nada tentar, ou, pelo menos, discutir o assunto.
Na Justiça Estadual, por exemplo, aqui em Minas, hoje, os novos processos são informatizados. É o sinal dos tempos modernos. O processo judicial eletrônico, ainda em fase embrionária, é uma maravilha: melhora o trabalho dos advogados, a máquina judiciária se torna mais eficiente e proporciona ganhos para as partes, com um processo mais célere e transparente.
Todavia, os processos mais antigos ainda são manuais e em grande número. Por que, então, não utilizarmos o scanner para informatizarmos todos os processos? Dizem que lá na Justiça Estadual do Estado de Rio de Janeiro as coisas já funcionam assim. Isso poderia ser aplicado também aqui em Minas, inclusive nas justiças Federal e do Trabalho.
Outra ideia que poderia ser implementada aqui em Juiz de Fora refere-se à questão de acesso do advogado à Justiça Federal. Em frente ao prédio da Justiça Federal, há um terreno ocioso, o qual deveria ser utilizado para estacionamento dos veículos dos advogados, já que todas as ruas do entorno daquele prédio estão com placas sinalizando que é proibido estacionar. Assim como os juízes e servidores da Justiça Federal têm local para estacionar seus veículos (o que é louvável), por que também não oferecer igual regalia aos advogados?
Afinal, somos indispensáveis à administração da justiça, na forma do artigo 133 da Constituição Federal. As ideias são simples, escritas para reflexão dos operadores da Justiça: juízes, promotores, procuradores e dos próprios advogados.