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Smart Cities: o futuro das cidades

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A cidade inteligente está em curso em toda a União Europeia em mais da metade dos municípios acima de cem mil habitantes.

Mas afinal o que são Smart Cities? Ledo engano pensar apenas no aspecto da tecnologia da informação. O conceito é muito mais amplo. A busca pela cidade inteligente está em catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria na qualidade de vida, por meio da adoção de sistemas para otimizar o uso dos recursos naturais, cada vez mais escassos, e minimizar o impacto ambiental.

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A título de exemplo, em Oslo, 70% dos carros comercializados são elétricos. Considerada por alguns estudiosos a segunda cidade mais inteligente do mundo, tem metas ousadas para abolir a emissão de carbono com a total liquidação dos motores não elétricos. Toda a frota de ônibus na capital norueguesa migrou para os motores elétricos. A cidade preza a gestão de resíduos e a energia verde.

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Copenhague, considerada a mais avançada smart do mundo, planeja para 2050 estar livre da queima de combustíveis fósseis. A capital dinamarquesa desponta com seus 400 quilômetros de ciclovias, fortes investimentos em energia renovável e arquitetura sustentável.

Estudos recentes apontam Tóquio, Londres e Nova Iorque como as cidades mais inteligentes. Balizam esse ranking um conjunto de dez eixos: economia, meio ambiente, abertura internacional, coesão social, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, mobilidade e transporte, capital humano e governança.

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No Brasil, algumas cidades já despertam interesse pelo tema, como é o caso de Campinas, que foi a primeira cidade brasileira a aprovar uma lei orgânica de acordo com o Marco Legal das Startups, para impulsionar e regular a tecnologia da informação e a inovação. No quesito mobilidade urbana, a gigante do interior paulista já conta com uma frota de quase 20 ônibus elétricos. A atual administração implantará até 2024 quase 40 quilômetros de ciclovias, faixas exclusivas controladas por monitoramento, além de uma rede se semáforos inteligentes.

A atual gestão municipal de Juiz de Fora também tem dado grande contribuição. A reforma administrativa aprovada em fevereiro de 2021 substituiu a antiga secretaria de administração e recursos humanos, com a criação da Secretaria de Transformação Digital e Administrativa (STDA).

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A Prefeitura de Juiz de Fora implantou a Plataforma Prefeitura Ágil, que é um grande legado para a administração pública. O mecanismo de fácil acesso pelo portal do Município aproximou o cidadão ao corpo técnico das inúmeras secretarias, mas principalmente às complexas demandas da Secretaria de Atividades Urbanas.

A conexão das cidades e as experiências internacionais e nacionais são de grande valia para os agentes da administração pública na busca por novas e necessárias visões de mundo, civilidade e, principalmente, sustentabilidade.

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