Mentiras repetidas não se tornam verdades, a não ser para aqueles que, por algum tempo ou por muito tempo, se deixam levar por intenções enganosas e/ou por conversas preconceituosas e/ou por demagogias falaciosas e/ou por propagandas artificiosas. Às vezes por ignorâncias perenes. Este conceito de que “mentiras repetidas se tornam verdades” veio de um marqueteiro político norte-americano, processado pela Justiça em seu país de origem. E que encontrou adeptos e seguidores em nosso país. Encontros entre estes e aquele foram noticiados e até fotografados. Não teve até um ex-ministro que disse que devia o governo aproveitar a pandemia, a Covid-19, quando a atenção da imprensa e da opinião pública estava toda voltada para esta tragédia da saúde, e fazer “passar a boiada”? Este e tantos outros absurdos foram cometidos usando a(s) mentira(s) como argumento e convencendo muitas pessoas.
Mentira, impostura, fraude, falsidade e outros nomes possíveis para enganar os sentidos e o espírito dos incautos, dos desavisados. E que servem de argumento para os mal intencionados e para aqueles sem caráter.
Aqueles que mentem sabem que estão contrariando a verdade, que dão indicação contrária à realidade e que, não faz muito tempo, tanto no Brasil como em outros países, esse mecanismo foi amplamente usado, principalmente na política, para alcançarem vitórias transitórias, passageiras e que, logo, logo são desmascaradas, e por isso mesmo transformadas em derrotas mais adiante.
Não são poucos os que ouvem esses cantos do cisne, e por isso é necessário trazer de canto chorado todos eles ou, pelo menos, a maioria. Dizer-lhes para não se deixarem enganar pelos usurpadores da verdade, que pensem e reflitam, olhando o mundo em seu entorno, depurando sua escuta e abrindo seu coração para não continuarem se ludibriando com esses ventríloquos da iniquidade, da perversidade demagógica e enganadora.
É preciso, mais do que nunca, estarmos em conformidade com a realidade, com os princípios certos, com a verdade de fato, necessária e possível para conseguirmos mudar o panorama deste mundo violento em que estamos vivendo. E parte desta violência é provocada pela mentira e pelos mentirosos.
E para esta transformação ser possível temos que superar os discursos de ódio que consideram os adversários como se fossem inimigos, que não aceitam a presença dos diferentes, que querem a unanimidade de suas posições sem nenhuma discussão ou controvérsia.
Buscar a verdade sempre, mas, também sempre, em paz e harmonia, mesmo tendo divergências de opiniões e pensamentos.