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Educação

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Nesta semana que finda, foi comemorado com mais um feriado nacional o Dia do Professor; algumas festividades tímidas aqui e ali, porém, a data foi marcada mesmo com as reclamações pela valorização profissional, culminando com os protestos na cidade do Rio de Janeiro reprimidos com extrema violência policial nunca vista em nosso Brasil nem mesmo, me atrevo a dizer, nos tempos do regime militar. Protestar é parte de uma democracia, e violência é fruto da ignorância, que a seu turno nasce da ausência total da educação.

Pelo mundo afora, os educadores queixam-se do pouco valor dado ao trabalho educacional. Claro que em raros estados o descaso com o educador e a educação é tão grande quanto no Brasil, onde educação não passa de um mero instrumento para angariar mais votos para a perpetuação do político e sua política. Todo aquele que escolhe a educação por ofício o fez motivado por um sonho, e creio que jamais por dinheiro ou status. Portanto, o sonho é que sustenta a educação e todos os seus agentes sinceros.

Hoje, a velocidade das comunicações acelera a substituição e suplanta rapidamente os conhecimentos, gerando novas verdades momentâneas. Reafirmando a frase do grande professor e cientista Albert Einstein: Educação é aquilo que fica depois que se esquece o que a escola ensinou.

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A frase de Einstein é cabível, pois sem emoção não se educa, apenas, no máximo, instrui-se. O profissional da educação não é proprietário do conhecimento nem detentor de toda sabedoria, mas possui a força inquestionável de influenciar e interferir na formação de cada um que lhe é confiado. Daí a maior responsabilidade. Se a palavra é capaz de convencer o educando de sua capacidade intelectual, o exemplo orienta multidões ao longo dos tempos.

Observemos o maior educador – Jesus. Ele jamais se disse grande, não ostentou qualquer título e nem ocupou cargo algum. Mas não se omitiu em nenhum momento e não perdeu uma oportunidade para legar um grande exemplo. Jesus não excluiu ninguém de sua companhia, não discriminou nenhuma pessoa por algo que tenha feito, dito, pensado ou vivido. Isto se chama alteridade, que é a capacidade de conviver com as diferenças na mais profunda relação de paz, auxiliando sem interferir no livre-arbítrio. Fazer o bem não importando a quem. Amando aquele que não o compreende, perdoando o faltoso com uma nova oportunidade para reparar a falha cometida.

Ensinar o respeito, o amor ao próximo, os princípios da moral cristã é evitar os males sociais que nos abalam hoje. A única força capaz de nortear a educação é a força de vontade em atender ao chamado do mestre maior, Jesus, seguindo-lhe as pegadas no ensino do amor, do trabalho e do perdão.

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