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Aprendendo a ser feliz

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A vida é um grande aprendizado desde que nascemos, quando descobrimos que o choro mata a fome e resolve a dor de barriga que atormenta, até os últimos dias de nossa vida, quando aprendemos, creio eu, que estamos no fim e nada mais poderá ser feito.

Entre o nascimento e a morte, aprendemos várias outras coisas, amar e ser amado, sorrir e chorar, cair e levantar, além do aprendizado formal: ler, escrever, fazer contas, ter uma profissão. Descobrimos, em algum momento, quem somos e, a partir dessa descoberta, que erramos na escolha da profissão, aprendemos também a ser pai, mãe, filho, tio, avô, avó, enfim, aprendemos a viver a vida.

Aprendemos, infelizmente, o preconceito, a sermos injustos, a odiar e, felizmente, a amar, ter uma crença religiosa e a não ter nenhuma crença. Enfim, tudo o que somos como pessoas aprendemos no caminhar da vida. Aprender faz parte do nosso desenvolvimento humano e fazemos isso sem perceber pelos exemplos que recebemos em casa, estes são poderosos aprendizados, se bons, seremos pessoas boas e mais humanas, se ruins, seremos desumanos e maus, será difícil mudar o que somos depois.

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Nesse tempo festivo e reflexivo do ano, quando pesamos os ganhos e as perdas no balanço final, deveríamos, sim, colocar na planilha o que aprendemos no decorrer do ano com tragédias e venturas, vitórias e derrotas, felicidade e tristeza, como ficamos depois de tudo? Como ficaram os nossos sentimentos? Mudamos ou permanecemos indiferentes?

Somos melhores ou piores como pessoas? É esta a pergunta a ser feita agora. Você já se fez essa pergunta nesse momento de balanço pessoal? Se preocupou um pouco que seja em ser apenas uma pessoa melhor e não em ser melhor do que outra pessoa, que não está nem aí para você, pois está vivendo sua vida, enquanto você se preocupa apenas com a vida dela e se esquece totalmente da sua porque está focado em fazer fofoca e gerar desconforto, e no final de tudo quem recebe o amor e o carinho de todos é ele e não você, isso não te diz nada?

Se a vida é um aprendizado constante, devemos aprender a sermos melhores do que nós mesmos, sem alimentarmos a inveja que temos do vizinho mais rico ou a indiferença ao mais pobre, essas são questões muito pequenas, vale o que você é e como se sente perante a sua vida.

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Queremos mil coisas, o melhor carro, a casa mais bonita, ter mais dinheiro no banco, mais, mais, mais, e pensamos pouco em nós mesmos, aproveitar a vida, as oportunidades, em alimentar a felicidade. Buscamos a felicidade em coisas e nunca a encontramos porque a confundimos com alegria passageira, que acaba depois da euforia e, se não for devidamente canalizada para o escaninho das realizações, será perdida.

A felicidade é alimentada pela vida, pelos altos e baixos, pelas alegrias e tristezas, portanto ela é sobre a satisfação de estar vivo e nada mais do que isso.

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