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Ante o Divino Mestre

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Milhões de nós outros — os espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra — somos almas enfermas de muitos séculos.

Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso divino médico. E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.

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Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e pela concisão.

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Nas perturbações de egoísmo: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam”.

Nas convulsões de cólera: “na paciência possuirás a ti mesmo”.

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Nos acessos de revolta: “humilha-te e serás exaltado”.

Na paranoia da vaidade: “não entrarás no reino dos Céus sem a simplicidade de uma criança”.

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Na paralisia de espírito por falsa virtude: “se aspiras a ser o maior, sê no mundo servo de todos”.

Nos quistos mentais do ódio: “ama os teus inimigos”.

Nos delírios da ignorância: “Aprende com a verdade, e a verdade te libertará”.

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Nas dores por ofensas recebidas: “perdoa 70 vezes sete”.

Nos desesperos provocados por alheias violências: “ora pelos que te perseguem e caluniam”.

Nas crises de incerteza, quando à direção espiritual: “se queres vir após mim, nega a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-me”.

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Nós, as consciências, que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo:
— “Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”.

Sim, somos espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas esferas superiores, dos quais instrutores e benfeitores da vida maior nos acompanham e nos analisam ações e reações, mas é preciso considerar que o facultativo mesmo sendo nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente, nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio.

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