Acho que todos já ouviram esta pergunta, não é mesmo?
Vocês não sabiam, mas… a primeira coisa que eu queria ser quando crescesse é escritora. E eu nem sabia ler nem escrever ainda. A segunda foi irmã de caridade, mas minha mãe me fez desistir dizendo que eu iria ficar a vida toda presa no convento.
Depois, eu quis ser médica, mas minha mãe argumentou contra isso também. Depois, quis ser atleta olímpica, mas minha mãe nem sabia como fazer isso. Então eu quis entrar para as Forças Armadas, mas minha mãe disse que homem e mulher juntos lá ia dar muita distração. Então eu quis entrar para a política, mas minha mãe disse que não, porque os honestos são perseguidos.
Mas sabem de uma coisa? Percebi que tudo que temos vontade de ser “quando crescer”, na verdade, já somos, e isso segue dentro de nós pela vida afora, mesmo que trilhemos caminhos profissionais diferentes.
Escritora, me tornei mesmo.
Da irmã de caridade, tenho a maior alegria em falar com Deus e sobre Ele para as pessoas.
Da Medicina, fiquei com a Psicologia, que levei para o Marketing e também à terapia para casais.
Do atletismo, mantive a animação para vencer obstáculos.
Das Forças Armadas, o cumprimento de missões.
Da política, a atenção no que acontece na administração no nosso país e no mundo.
Viu só? São talentos, qualidades e vocações com as quais já nascemos.
Portanto, tentem se lembrar do que vocês queriam ser, porque as características dessas vontades estão atuando sem que vocês percebam.
Cabe a vocês seguir essas vocações dia a dia onde estiverem para que possam contribuir com um mundo melhor.
E, sinceramente, espero que eu esteja fazendo isso. E você?