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Cidade criativa

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Recentemente, foi realizado em Juiz de Fora o Fórum “Próximo Futuro”, para discutir o conceito de “economia criativa”. O tema é similar à “Teoria do Capital Criativo” de Richard Florida, que defende: num projeto de desenvolvimento de uma cidade, surge a conveniência de se criar condições de atrair e manter indivíduos que fazem acontecer através do conhecimento, do estudo e da criatividade.

No século XXI, o crescimento econômico acontecerá em territórios onde vivem pessoas com um nível de educação mais elevada e num ambiente mais propício à criatividade.

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Essa defesa começa com a Teoria do Capital Humano, captada em sua essência por Joel Kotkin. A mudança de força bruta para cérebro altera profundamente a importância do lugar. Sob o novo regime da geografia, onde quer que a inteligência se concentre – numa cidadezinha ou numa cidade grande -, ali se concentrará também a riqueza.

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“O crescimento econômico regional é promovido pelas escolhas geográficas dos indivíduos criativos – os detentores do capital criativo -, que preferem locais diversificados, tolerantes e abertos a novas ideias”, Richard Florida.

A atração da classe criativa para um lugar é possível desde que lhes ofereça um ambiente propício à criatividade: a classe criativa se afasta das comunidades empresariais tradicionais e se dirige a “centros criativos”. Essas pessoas almejam fartura de experiências e comodidades de alta qualidade, abertura a todo tipo de diversidade e, acima de tudo, oportunidade para validar sua identidade como indivíduos criativos. O maior motivo de sucesso é que eles querem viver nesse lugar que oferece um habitat ou ecossistema integrado em que todas as formas de criatividade – artística, cultural, tecnológica e econômica – podem criar raízes e centros florescer.

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As empresas, por sua vez, seguem essas pessoas, tornando esses lugares as regiões mais favorecidas economicamente de nossa era.
Essas pessoas criativas esperam mais da cidade onde vivem. “No passado, muitos se contentavam em trabalhar num lugar e passar férias em outro, dando uma fugidinha nos fins de semana. Atualmente, elas querem agir como turista em sua própria cidade.

Essas cidades precisam oferecer um território despojado, sem preconceitos, agradável e com diversidade social e cultural. “O ecossistema criativo abrange arte e cultura, vida noturna, cena musical, restaurantes, artistas e engenheiros, indivíduos inovadores, empreendedores, espaços a preço acessível, bairros dinâmicos, espiritualidade, educação, e espaço públicos…”

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