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Maio amarelo: proteção à vida

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No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem por dia, em acidentes de trânsito, mais de três mil pessoas e 136 mil ficam feridas. São mais de 1,3 milhão de mortes por ano em 178 países membros das Nações Unidas. Isso significa um gasto anual de mais de US$ 518 bilhões, aproximadamente de 1% a 3% do produto interno bruto de cada país.

Se nenhuma providência for tomada imediatamente, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito até o ano de 2020 e 2,4 milhões até o ano de 2030. Nesse mesmo período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes por ano, porém com traumatismos e ferimentos.

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O Brasil, lamentavelmente, ostenta o quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, ficando logo abaixo da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Aqui, segundo o Ministério da Saúde, o trânsito faz por ano 40 mil vítimas e mais de 500 mil feridos. Segundo o Seguro Dpvat, esses números pode chegar a 60 mil mortes/ano, ou seja, 164 por dia. Convenhamos, isso é um massacre.

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Considerando que o automóvel é uma invenção do homem, criada com o objetivo de facilitar seus deslocamentos diários, os números dessa tragédia impressionam e o pior é que, por mais que se façam campanhas, haja fiscalização e punição, nada muda, o comportamento das pessoas continua imprudente e negligente. O pensamento dos que assumem a direção de um veículo automotor é sempre o de que os acidentes só acontecem com os outros. Nós outros somos sempre imunes a fatalidades.

Álcool e direção. Por menor que seja a ingestão de bebidas alcoólicas, o organismo sempre se altera, os reflexos ficam diminuídos, colocando em risco o condutor, passageiros e terceiros motorizados ou a pé. Por isso, na legislação brasileira de trânsito, a tolerância ao álcool é “zero” e tem mesmo que ser assim. O condutor que se predispõe a dirigir alcoolizado deve ser detido e punido rigorosamente, independentemente de provocar acidentes ou não. Quem ingere bebidas alcoólicas, em hipótese alguma, pode dirigir veículos automotores e ponto final.
Da mesma forma, não se pode admitir o excesso de velocidade, o avanço do sinal vermelho, as ultrapassagens perigosas e proibidas, por serem atitudes irresponsáveis, imprudentes, inconsequentes. A vida é um bem vulnerabilíssimo, precioso, que não pode ficar exposto a atitudes comportamentais negligentes e reprováveis de condutores insensatos.

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Maio Amarelo é um importante e sério alerta. Amarelo indica atenção, uma reflexão sobre a preservação da vida. No trânsito, a segurança viária é condição sine qua non para a preservação da vida. E você, o que tem feito pela redução dos acidentes no trânsito?

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