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Melhor fazer algo do que ficar parado

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Ana Flávia Corujo<

Gerente de alianças

estratégicas da Certisign

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“Muitas vezes, preferimos ser invisíveis só para não tomar certas ações”

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O ser humano, naturalmente, tem resistência às mudanças: trocar de casa, de carro, de emprego, de cidade – e até de caminho. Gostamos do conhecido justamente por ser conhecido, tangível, algo que não causa dor. Mudar requer ação, uma ação experimental. Por mais que ela seja planejada, sempre será uma nova experiência, e isso causa riscos, sentimentos ansiosos, desconfortáveis, eufóricos, prazerosos e até dolorosos.

Por mais que nós saibamos que mudamos, porque evoluímos e acumulamos experiências diárias, resistimos a mudar. Muitas vezes, preferimos ser invisíveis só para não tomar certas ações. Aí, ficamos lá no berço esplêndido do gerúndio: só nos justificando.

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Existe uma cena muito interessante do filme “Lawrence da Arábia” na qual o herói e seu companheiro estão sentados em uma duna do deserto e veem um ponto preto que se move, bem distante, e não conseguiam distinguir o que era. Lá, eles ficam inertes esperando para ver o que seria esse objeto em movimento. Gradualmente, o ponto se revela um camelo com um homem cavalgando. Quando menos esperam, o homem saca uma arma e mata o companheiro de Lawrence. Moral da história: é melhor fazer qualquer coisa do que ficar parado, esperando.

Essa metáfora é muito válida para as empresas que querem se manter na vanguarda do mercado em que atuam. Elas não podem ficar como meras espectadoras vendo para onde os concorrentes vão. É preciso mostrar para onde o mercado deve ir. Nós, assim como as empresas, não podemos ficar esperando para mudar, para inovar. Muitas vezes, esperamos o movimento do outro para nos movimentar. E, segundo Steve Jobs, a inovação é o que distingue um líder de um seguidor.

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Marca, identidade, se coloca, aparece. Um bom termômetro é verificar se o seu trabalho reflete quem você é. Se a qualidade do seu trabalho e como você se vê e se projeta estão no caminho certo. Se não, vale reavaliar essa relação, as motivações, o comprometimento e, até mesmo, fazer uma autoanálise.

Nas parcerias, a mesma coisa: eu construí as parcerias e possuo as relações que busco para a minha empresa? Cada um está se levando para a relação, levando o melhor de cada um e trocando experiências? São perguntas profundas, válidas e importantes para a vida pessoal e profissional. Afinal, em qualquer relação, a gente se leva, mudando ou não.

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