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A luz na manjedoura

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O nascimento de Jesus é de significância grandiosa. Como nos diz Dona Isabel: “a Luz que se fez na manjedoura nem os séculos conseguirão apagar”.

A vinda de Jesus é como um sol de amor em direção ao nosso planeta. Em anúncios auspiciosos, os profetas traziam notícias sobre Aquele enviado de Deus, que modificaria a atmosfera terrestre. Trazendo leis de amor, Jesus veio, combatendo pacificamente o farisaísmo e introduzindo nos corações dos homens preceitos magnânimos, como: fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizessem; ofertar a face do bem, frente ao mal; perdoar infinitamente cada ofensa recebida; vestir os nus; dar de comer a quem tem fome…

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Os ensinos de nosso Mestre são tantos! Na verdade, foram deixados gravados nos corações humanos. Aqueles que os seguiram foram registrando nas páginas diversas seu legado de amor e justiça divinos.

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Numa conversa com Nicodemos em Jerusalém, nosso Mestre trouxe ao mundo a notícia de que para se alcançar o reino de Deus era preciso nascer de novo. Vestir uma nova vestimenta, quando essa estivesse rota. A condição da veste nova seria de acordo com o bom ou mau uso da anterior. E, ainda, que seria dado a cada um segundo as suas obras! Assim foi lançada sobre a terra a lei da reencarnação.

Com o fim de alcançarmos o progresso do espírito eterno, vamos, ao longo dos tempos, retornando à escola da terra para o devido aprimoramento. No suceder dos séculos, vamos renascendo, em experiências novas, através da expiação ou missão, até que nos desvencilhemos das impurezas de nossa alma. Vamos nos reencontrando com afetos e desafetos, em núcleos específicos, com características necessárias ao nosso burilamento íntimo. Tudo, rigorosamente, preparado pelo mundo espiritual superior para uma jornada de sucesso. Assistidos pelos espíritos amigos, vamos trilhando a rota que nos cabe percorrer, com o corpo necessário, muitas vezes por nós mesmos escolhido, numa rude trilha no caminho da perfeição. Se fracassamos, é por escolha própria na opção escolhida frente ao livre arbítrio.

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A reencarnação é lei de amor e justiça. Ainda que a ignoremos, essas leis regerão nossas vidas. Como Deus é bom e misericordioso, permite-nos Ele, quando optamos pelo bem, assumindo compromisso com o Cristo, exercermos uma existência de amor, que vai apagando nosso passado faltoso.

O mês de dezembro nos relembra o Seu nascimento. Sob Suas vibrações e envolvidos por Seu manto de amor, somos tocados pelo ensejo de sermos pessoas melhores, de cultivarmos o bem, praticando seus ensinamentos. E não duvidemos: joguemos sementinhas do bem por onde passarmos, pois elas florescerão e irão perfumar o jardim de nossas vidas!

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