A maioria da população do país não possui condição financeira favorável, recebe baixo salário e não tem educação, saúde, transporte e segurança pública de qualidade. A péssima condição de vida e o desemprego assustam o brasileiro. Nos últimos anos, a crise levou muitos à extrema pobreza e elevou a desigualdade.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2019, a população brasileira atingiu a marca de 210,1 milhões de habitantes. Todavia, no ano de 2018, o Brasil alcançou 13,5 milhões de pessoas em extrema pobreza. Ainda de acordo com o IBGE, 4,5 milhões a mais que em 2014, quando o país vivia sob os níveis mais baixos de desemprego.
O IBGE declara em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que consiste em aproximadamente R$ 145 por mês. Essa linha foi definida pelo Banco Mundial para acompanhar a ascensão da pobreza global. Conforme o IBGE, no ano de 2012, eram 11,3 milhões de brasileiros em extrema pobreza. Até 2014, ano em que o contingente de profundamente pobres chegou a seu menor número no passado recente, 2,3 milhões de pessoas saíram desta condição. Desde então, este contingente aumentou ano a ano e chegou a 2018 representando 6,5% de toda a população do país. Dados do ano atual ainda não foram divulgados.
Tendo em vista os fatos analisados, é revoltante o retrato da vida no Brasil. Governos anteriores e governo atual ainda não conseguiram sanar os problemas sociais que assolam o território nacional. Há solução? Uma boa parte dos políticos e da população é responsável pelas tristes estatísticas. A maioria dos brasileiros e dos representantes do povo é vaidosa, gananciosa, prepotente e obcecada pelo poder. Os alienados, fúteis, fanáticos, burocratas, corruptos, hipócritas, covardes, inescrupulosos são os verdadeiros culpados pelo insucesso do Brasil. Enquanto eles permanecerem no comando, o nosso país continuará fracassado.
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