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O mundo envelheceu! E agora?

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O mundo passa a ter uma população mais envelhecida em 2019. Com base nos dados demográficos da Divisão de População da ONU, revisado em 2017, este é o ano em que o número de pessoas com 65 anos ou mais será superior ao número de crianças de 0 a 4 anos.

Iniciamos uma ida rumo ao envelhecimento sem volta, pois a tendência é que essa curva demográfica suba cada vez mais ao longo do século XXI. A previsão do estudo da ONU é que, em 2075, o número de idosos irá ultrapassar o número de crianças e jovens de 0 a 14 anos, ou seja, teremos um mundo efetivamente envelhecido.

O estudo ainda traz a relação de idosos do Brasil, e os números são mais avançados. A curva que atinge o mundo hoje, em 2019, já ocorreu no Brasil em 2013: desde essa época, nós já estamos vivenciando o crescimento do envelhecimento em relação às crianças de 0 a 4 anos, e a previsão é que o país se torne uma população envelhecida em 2037, quando o número de pessoas com 65 anos ou mais ultrapassará o número de crianças e jovens de 0 a 14 anos. Há apenas 18 anos nesta lacuna.

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E agora? Será que o mundo já está preparado para encarar essa nova situação? Será que existem políticas públicas preparadas para essas pessoas? Será que nós estamos preparados para nos adaptarmos a essa nova realidade?

Estamos refletindo sobre a situação do mundo e do Brasil, mas e a nossa Juiz de Fora? Atualmente, 13% da população da cidade já chegou aos 60 anos ou mais, o equivalente a aproximadamente cem mil pessoas nesta faixa etária. O que estamos fazendo para termos uma cidade igualitária, sem exclusão destas pessoas, haja vista que, em pouco tempo, essa será a maioria das pessoas na cidade?

É preciso pensar fora da caixa e perceber que o envelhecimento é natural do ser humano, e a sua adaptação deixou de ser só de responsabilidade do Poder Público, mas passou a ser considerada como responsabilidade social. Sim! Eu, você, as empresas privadas, os setores de serviço, o comércio, as indústrias e o Poder Público precisamos, juntos, preparar a cidade que queremos para nós em curto, médio e longo prazo.

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As empresas, de uma forma geral, têm uma responsabilidade solidária neste cenário. Há de se pensar que Juiz de Fora, nos últimos tempos, recebeu um número grande de farmácias, drogarias, laboratórios e comércio voltado para esse nicho de mercado. E qual a contrapartida social estamos recebendo dessas empresas? Quais benefícios elas estão trazendo para a sociedade em que ela está inserida?

O mundo envelheceu! É preciso pensar fora da caixa.

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