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Quaresma: renovação e oração

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Vivemos um tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas. Esse período de Quaresma é a designação dos 40 dias que antecedem a principal celebração do cristianismo: a Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o século IV. A Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de Páscoa. Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à reflexão e à conversão espiritual e se recolhem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

O Papa Francisco, em sua mensagem por ocasião da Campanha da Fraternidade 2015, lembrou que esse é um período quando nós cristãos devemos: “identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados”. Em outra mensagem para a Quaresma deste 2015, o Papa lembrou as palavras de Tiago, 5,8 – “fortalecei os vossos corações” – e disse: “Deus nada nos pede que antes não no-lo tenha dado: Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece”.

E continua a mensagem: “Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto Deus Pai nunca faz), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar”.

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“Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.”

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