“Quando você perceber que para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em autossacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” AynRand em “A revolta de Atlas”, considerado o livro mais influente nos EUA depois da Bíblia, sendo uma leitura obrigatória no segundo grau e é uma aula em 1.225 páginas sobre o liberalismo.
Se se é liberal, é liberal nos costumes e por coerência também na economia. Como ser liberal só nos costumes e conservador na economia, ou como ser liberal na economia e não nos costumes? Qual seria a coerência dos extremos? Não, não há coerência, a não ser pelo desejo de controle ou poder. O livro narra o poder estatal intervindo de forma assustadora em qualquer ação da iniciativa privada, gerando com isso uma greve de cérebros. Em nossa cidade, amigos e conhecidos jovens imigram. A novidade hoje são os adultos estáveis imigrando. Empresas multinacionais fechando seus escritórios de desenvolvimento no Brasil. Isso se deve a quê? Ao ambiente pacífico ou às legislações tributária e trabalhista claras e simples? Leia mais sobre Mitologia Grega.
AynRand foi uma escritora e filósofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo. Os princípios da sua filosofia são: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver: a racionalidade, a honestidade, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.
Atlas é um dos titãs gregos, condenado por Zeus a sustentar os céus para sempre. Na praça de São Mateus, tem uma bela escultura de Atlas feita pelo o artista Adauto Venturi. Vivemos hoje um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentarem ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores. A culpa é do FHC, penso eu. Tomemos cuidado para Atlas não emergir do Atlântico e não comece a sambar.