Uma iguaria capaz de despertar os mais profundos desejos, desde a paixão até a rejeição: o chocolate. Esse alimento tem uma data oficial de comemoração, o Dia Mundial do Chocolate, celebrado em 7 de julho. Embora muitos pensem que ele deve ser excluído, na verdade, ele pode fazer parte de uma alimentação equilibrada. Basta conhecê-lo e entender as melhores formas de utilizá-lo.
Além do consumo do chocolate puro, ele tem sido utilizado com sucesso como ingrediente em muitas receitas, especialmente na confeitaria, podendo ser base para recheios, coberturas, massas, sorvetes, entre outros. Outra utilidade que tem sido bastante explorada é seu uso como matéria-prima para esculturas artísticas, algumas de grande imponência, como as que podem ser visualizadas em algumas chocolaterias pelo país e que se tornaram populares nas redes sociais, como o TikTok. Outro destaque são os concursos de qualidade de chocolates, que estão cada vez mais valorizados e reconhecidos no Brasil, como o Prêmio “Bean to Bar Brasil”, que já realizou cinco edições, com o intuito de divulgar os produtos artesanais e promover a melhoria da qualidade dos chocolates por meio de feedbacks de jurados profissionais e consumidores.
No entanto, é preciso tomar cuidado com esse saboroso alimento. Ele não deve ser oferecido a crianças menores de 2 anos, e o excesso pode levar a problemas estomacais e intestinais em idosos e pessoas com problemas digestivos, além de obesidade e outras doenças cardiovasculares. O recomendado é que a ingestão não ultrapasse 30g diárias.
E para aqueles que amam chocolate, mas possuem alguma restrição alimentar, como intolerância à lactose, diabetes e doença celíaca, existem as versões sem lactose, sem açúcar e sem glúten. A alfarroba também tem sido utilizada como um substituto interessante, pois tem sabor similar e é rica em fibras e vitaminas. No entanto, fique atento! O fato de serem especiais não faz deles alimentos mais saudáveis. Assim como todos os tipos de chocolate, consuma com moderação e sempre consulte um nutricionista para verificar se ele pode estar presente no seu dia a dia.
Por fim, vale ressaltar a crescente preocupação com a produção, desde o cultivo até o preparo, a industrialização e a distribuição do chocolate. O combate à exploração do trabalho humano nas grandes lavouras e produtoras, a minimização dos prejuízos ao meio ambiente e o uso cada vez maior de embalagens recicláveis ou menos poluentes, ou seja, a sustentabilidade em todas as etapas, precisam ser bandeiras erguidas e defendidas por todos os envolvidos. O alimento responsável por tanto prazer não pode ser símbolo de sofrimento e destruição.