Ícone do site Tribuna de Minas

O cai-cai dos pré-candidatos

PUBLICIDADE

Durante o último ano, quando as Eleições 2018 eram o assunto das rodas de conversa, um fato chamava a atenção de todos: o número potencial de pré-candidaturas ao cargo de presidente da República.
A lista de nomes – confirmados ou pressupostos – era grande e diversa. Figuras já conhecidas pelos eleitores de todo o território nacional buscavam fidelizar ainda mais os seus eleitores, ao mesmo tempo em que políticos, até então, mais regionais e desconhecidos do grande público ganhavam espaço e visibilidade.

Até aí, normal. Mas essa lista cresceu significativamente quando novos nomes começaram a surgir e a ser cogitados para o pleito: ex-âncora do telejornal mais assistido do país, empresário do ramo de vestuário, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentador de programa de auditório foram alguns desses.

PUBLICIDADE

Especialistas políticos indicavam que a disputa pela cadeira presidencial em 2018 poderia ser mais concorrida do que no ano de 1989, quando aconteceu a primeira eleição pós-regime militar e contou com o maior número de candidatos a presidente do Brasil, até então.

PUBLICIDADE

Nos primeiros meses deste ano, no entanto, alguns possíveis candidatos informaram que não iriam oficializar suas candidaturas. O primeiro a avisar sobre sua “desistência” foi o apresentador de programa de auditório. Colunistas de TV dizem que o apresentador foi pressionado pela emissora em que trabalha a abandonar a sua trajetória política.
Outro que já divulgou a não participação nas Eleições 2018 é o ex-ministro do STF. No dia 8 de maio, em seu perfil oficial no Twitter, fez um sucinto comunicado: “Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a presidente da República. Decisão estritamente pessoal”.

Por fim, agora em junho, a gaúcha e popular pré-candidata pelo Partido Comunista do Brasil também já admitiu que existe a chance de abdicar da sua própria candidatura, caso os partidos da esquerda do país se unam para lançar um só candidato.

PUBLICIDADE

E agora? Quem mais cairá fora da corrida presidencial? Teremos algum candidato surpresa? Quais políticos teremos como opção na urna eleitoral para fazermos esta relevante escolha? Essas perguntas devem ser respondidas até o dia 15 de agosto, data-limite para que os partidos façam o requerimento de registro dos seus respectivos candidatos perante a Justiça Eleitoral.
Aguardemos o passar dos dias…

Este espaço é livre para a circulação de ideias e a Tribuna respeita a pluralidade de opiniões. Os artigos para essa seção serão recebidos por e-mail (leitores@tribunademinas.com.br) e devem ter, no máximo, 35 linhas (de 70 caracteres) com identificação do autor e telefone de contato. O envio da foto é facultativo e pode ser feito pelo mesmo endereço de e-mail.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile