Na corrupção de procurarmos entender a plenitude da vida, nos deparamos com a corrupção no cerne da nossa sociedade. Segundo a Wikipédia, corrupção é o ato de corromper, oferecer algo para obter vantagem em negociata, em que se favorece uma pessoa e prejudica outra. É tirar vantagem do poder atribuído. No Brasil, há um projeto de lei aprovado pelo Senado, em junho de 2013, e atualmente em análise na Câmara dos Deputados, propondo que se considere a corrupção como um crime hediondo. Vamos lembrar que crimes hediondos são crimes mais graves, mais revoltantes, que causam mais aversão à sociedade. Erroneamente, acreditamos na sobriedade do poder, numa visão utópica da realidade.
O comportamento humano é composto por características de bem e também de mal. Variando as intensidades. Aprende-se a camuflar as intenções, os sentimentos para obter vantagem. Imbuídos pela procura de prazeres materiais, há um jogo de sedução e competição para se conseguir triunfar nos holofotes da mídia, da vaidade e do orgulho. Lembremos que o conceito de esperto, segundo a Wikipédia, é: “esperteza e inteligência não são iguais, apesar de estarem ligados. A esperteza se refere normalmente à percepção que você passa perante os outros”. O conceito de espertalhão, no entanto, refere-se a pessoas que assumem o papel de vítimas, podendo ter problemas de autoconfiança, mas podem também estar usando seu comportamento como tática para obter vantagens.
Analisando a conjuntura atual, nos deparamos com esses papéis. A busca contínua pelo poder. Justificativas inadequadas, afirmativas antagônicas, dependendo do grupo representado. Maledicências constantes, desrespeito à vida pública e até íntima são constantes. Não sou apologista da falta de tendência política, sou a favor da indignação para que se implante a verdadeira democracia.
Fico me lembrando da busca de felicidade que é dispor do básico para a nossa necessidade de sobrevivência e a consciência tranquila do nosso dever cumprido. Observamos, no entanto, lutas e tanta desonestidade. Uma preocupação excessiva de convencer o povo. Acredita-se piamente nas próprias mentiras. Sinto com isso que estou na contramão do caminho. Não vejo sentido nas máscaras, na posição de camaleões e dos holofotes.