“A mudança é a lei da vida. Aqueles que olham apenas para o passado ou para o presente serão esquecidos no futuro.” A frase atribuída ao ex-presidente americano John F. Kennedy ilustra bem o fato de algumas organizações atravessarem períodos históricos de extrema turbulência econômica e social e se manterem firmes, enquanto assistem, não sem espanto, ao desaparecimento de marcas tradicionais que até bem pouco dominavam mercados. Em um cenário mundial cada vez mais VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity), a grandeza de uma organização ultrapassa a contabilidade de seus ativos tangíveis e intangíveis para buscar amparo em sua capacidade de reinvenção permanente.
Não por menos, o maior complexo cooperativista de saúde do mundo, o Sistema Unimed, com números que impressionam – como 18 milhões de beneficiários, 117 hospitais próprios, 113 mil médicos cooperados e geração de 96 mil empregos diretos -, está mudando para se aproximar cada vez mais do propósito que norteou sua criação há 50 anos: cuidar das pessoas em sintonia profunda com um novo modelo de atenção que privilegia a saúde, e não a doença.
Para isso, iniciou, em 2016, o desafiador projeto “Jeito de Cuidar Unimed”, a partir da elaboração de um diagnóstico que apontou caminhos para a evolução no atendimento às pessoas, em busca de uma relação de maior proximidade com clientes, médicos, colaboradores e prestadores de serviço. Em análise mais ampla, o programa visa distinguir ainda mais as cooperativas Unimed no universo da saúde suplementar, com ações de integração e melhorias operacionais apoiadas na eficiência tecnológica, na humanização e no adequado acolhimento, tendo o paciente como o eixo central da política de cuidado.
Ao diagnóstico nacional se seguiu a estruturação de uma matriz de eficiência que, empregada em cada cooperativa do sistema, identifica seu nível de desenvolvimento em dimensões, como pessoas, lideranças, infraestrutura, processos, sociedade, informações/conhecimento e planejamento. A partir da autoavaliação, feita pelas singulares que aderem ao programa com total assistência da Unimed do Brasil, é possível traçar planos de ação individualizados que farão cada cooperativa “evoluir”, para manter a vanguarda no atendimento diferenciado, com a qualidade e a eficiência assistencial que sempre caracterizaram o jeito de cuidar Unimed ao longo de sua história.
Como estratégia capaz de assegurar a efetividade no atendimento personalizado, humanizado e acolhedor, as cooperativas Unimed têm investido na verticalização com a oferta de serviços próprios. Entre elas, a Unimed Juiz de Fora, que inaugura, em breve, seu moderníssimo hospital, para complementar a rede de unidades próprias de atendimento. Ampliar a integração, a integralidade e a coordenação do cuidado, assistindo as pessoas ao longo de toda a sua vida, com prevenção de doenças e manutenção da saúde.
Desta forma, a Unimed Juiz de Fora se distingue cada vez mais das chamadas operadoras de saúde tradicionais, para consolidar-se como ecossistema de saúde. Cuida das pessoas e interage com elas ainda saudáveis, estimulando o autocuidado apoiado, para ressignificar o conceito de planos de saúde, como serviços verdadeiramente comprometidos com o bem-estar. Em 2019, essa excelência em atenção, acolhimento, respeito e humanização será estendida ao nível hospitalar, mantendo o mesmo padrão que a consagrou nesses 45 anos de existência, focando sempre as pessoas em primeiro lugar, pois cuidar da vida é uma arte. Esse é o plano que se torna realidade, fruto de um grande sonho, que, como diz Cesar Souza, é “a primeira etapa de qualquer planejamento estratégico”.
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