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Não julgue para que não seja julgado

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Esse ensino de Jesus tem sido a baliza comportamental para os que desejam melhorar-se. Em análise oposta, é utilizado como rota de fuga das responsabilidades sociais daqueles que vêm se aproveitando das verdades eternas do Evangelho apenas como instrumento de satisfação material.
Grande é a distância entre julgar e discernir. Todos têm o direito e, por que não, o dever de observar os fatos em redor, objetivando o melhor aprendizado. Entender o que é de fato: o bem e o mal, o erro e a falha, a mentira e a verdade, pois são elementos que estão entranhados e presentes na cultura e no comportamento humano.

As Leis Morais, criações divinas, trazidas e ensinadas por Jesus, são constantes do Evangelho, que nos apresenta as diretrizes instrutivas para a reeducação comportamental, para uma vida calcada no progresso e na evolução.
A mente é a casa viva onde cada um de nós reside, segundo as próprias escolhas. Moramos em espírito, quer dizer, em essência, onde projetamos nossos pensamentos. Respiramos o bem ou o mal, a alegria ou a tristeza, a luz ou as sombras, de acordo, exclusivamente, com as nossas próprias escolhas em todos os instantes da vida. Por isso, viver exige cautela e responsabilidade com os atos pessoais.
Jesus, ouvindo a grita da turba em perseguição criminosa à “mulher adúltera”, postou-se diante da multidão, exclamando com rigor: “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”.

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Pecar é atentar contra as Leis Morais, essas que por origem divina têm o Pai como o único Legislador e Juiz. Portanto nenhuma religião ou religioso sobre elas tem qualquer autoridade; somente Deus em sua Justiça de amor e perdão pode julgar. A orientação do Cristo é um educativo chamamento de atenção a todos nós, na situação comum de espírito que busca o progresso, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes, e complementa o Cristo a brilhante lição: “Vá e não volte a pecar para que o pior não lhe suceda”.
Em nossa intimidade, devemos aprender a analisar as situações de cada dia e, se desejamos julgar, que julguemos a nós mesmos, procurando discernir os nossos erros e nossa maldade da verdade e do bem que o Cristo nos ensinou, para que cada amanhecer seja uma nova chance para vencermos as falhas e buscarmos viver guiados pela Luz do Evangelho, conforme nos orienta o Mestre Jesus: “Quem me segue não anda em trevas”.

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