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Os golpes com as novas tecnologias

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O “Aurélio” nos traz que tecnologia é um conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade. E o que nós estamos chamando de novas tecnologias são especialmente aquelas orientadas para a informática e para as comunicações. São extraordinários os avanços alcançados nas últimas décadas e que, cada vez mais, com uma velocidade crescente na troca de modelos, equipamentos, versões, etc.

E tudo isto trouxe enormes vantagens para as relações e os negócios modernos. Porém, também acarretaram e acarretam problemas novos como descrevo a seguir. A imprensa, de um modo geral, e a Tribuna de Minas, em particular, têm trazido, com regular frequência, notícias sobre esses fatos.

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Praticamente todas as pessoas já foram lesadas por golpes aplicados com o uso das novas tecnologias. Ou então conhecem alguém que já o foi. Com o advento e a expansão da Internet, pelas redes sociais e por outras inovações, considero ser um absurdo a quantidade de golpes, especialmente financeiros, aplicados em grande parte da população sem que as autoridades públicas esboçassem qualquer reação para o seu combate.

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As empresas produtoras de celulares, tablets, ipods e iphones e as operadoras de telefonia e de Internet conseguiram avanços espantosos com suas novas produções tecnológicas que facilitaram, e muito, a vida prática, o dia a dia das pessoas.

Mas não é crível que não consigam estabelecer programas, protocolos e/ou outros procedimentos para diminuírem ou impedirem a ação criminosa indiscriminada, que prejudicam e causam prejuízos a tantas pessoas.

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Como não é possível identificar com precisão as fontes que aplicam golpes via WhatsApp, Instagram, Twiter, etc., etc., etc.? Até com o PIX, há nem tanto tempo disponível para facilitar operações bancárias, já existem crimes. Seria difícil adicionar um “chip”, ou aproveitar algum já existente nos aparelhos, para identificar por GPS onde está o aparelho ou descobrir o local onde está o criminoso?

Não é possível porque falta vontade política e há conivência com essa parte do crime organizado. Mesmo já havendo delegacias policiais para combater os crimes ditos cibernéticos, não se avança no encontro de soluções para os mesmos. Não adianta registrar boletim de ocorrência policial, já ouvi de muitas pessoas que nada acontece após o registro. E, também, não sei se todas as ocorrências fossem registradas, se haveria recursos (de pessoal, financeiros, de equipamentos) na polícia e no Poder Judiciário, de maneira geral, para o encaminhamento e a solução das mesmas. E a legislação que aí está me parece pífia frente a magnitude do problema.

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As novas tecnologias avançaram, porque não poderiam evoluir para evitar os crimes que estão proporcionando? Com a palavra as autoridades públicas, os CEO’s e os administradores das empresas que desenvolveram e desenvolvem novas tecnologias.

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