Um município que tem à sua disposição quatro mananciais de abastecimento é uma cidade privilegiada quanto à oferta de água. O produto é apontado por especialistas como um bem cada vez mais raro e, em alguns municípios, é necessário percorrer quilômetros para chegarmos até sua reserva. Contando com quatro fontes de água, Juiz de Fora investe, desde o início de 2013, em grandes obras estruturais que irão garantir melhorias significativas para o abastecimento da cidade, num total de R$ 59 milhões aplicados.
A adutora de Chapéu d’Uvas irá adicionar cerca de 900 litros de água por segundo ao sistema e, para receber essa nova demanda, a Estação de Tratamento de Água Walfrido Machado Mendonça (ETA CDI) está sendo ampliada. Há, ainda, a estação de bombeamento construída próximo ao Parque de Exposições, que irá aumentar a velocidade da água nas redes, melhorando a oferta do produto para todo o município. Por fim, há a subadutora de São Pedro e o reservatório do Bairro Caiçaras, com capacidade para cinco milhões de litros, que irão garantir satisfatoriamente o abastecimento da Cidade Alta e região.
A previsão é de que grande parte destas melhorias seja entregue aos juiz-foranos este ano. No próximo verão, teremos mais água tratada disponível e melhores condições de distribuição. Por certo, os transtornos à população serão evitados. Porém, precisamos agir de acordo com as situações do presente.
Temos sentido na pele o forte calor deste verão que, somado à baixa umidade do ar, nos leva a um maior consumo de água. O rodízio no abastecimento adotado pela Cesama neste momento é uma medida preventiva – não esqueçamos – que busca, em primeiro lugar, não prejudicar sempre as mesmas regiões durante os picos de consumo e, segundo, criar uma consciência coletiva de uso racional do produto.
Como, de fato, era o esperado, a população de Juiz de Fora tem atendido ao chamado da companhia para o uso consciente da água, pois já verificamos, nesses primeiros dias, uma queda no consumo. E essa é uma campanha que, para a Cesama, deve ser difundida diariamente, até que todos nós tenhamos a plena consciência de que a água é um bem imprescindível, mas finito.