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A relação médico x farmacêutico

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Desde o surgimento e a evolução da profissão farmacêutica, sua relação com a classe médica vem se desenvolvendo em busca da promoção da saúde. Compete ao médico, entre inúmeras outras atribuições, prescrever os medicamentos e, ao farmacêutico, também dentre outros aspectos, dispensá-los ao paciente. Essa simples cadeia permite a construção de um forte elo profissional calcado em respeito mútuo, melhorando, assim, a qualidade de vida da população.

Da mesma forma que hoje existem diversas especialidades médicas, o farmacêutico também tem a oportunidade de atuar nas mais diferentes áreas da saúde, como nos laboratórios de análises clínicas, nas farmácias e nas drogarias, nas farmácias magistrais e hospitalares, nas pesquisas e na atuação acadêmicas, bem como na indústria farmacêutica. Quando sua atuação se dá em farmácias e drogarias, a relação médico x farmacêutico se evidencia através de uma rica troca de conhecimentos e informações, contribuindo para uma prescrição mais segura e até mesmo mais econômica.

Por outro lado, seu papel é de vital importância quando realiza a atenção farmacêutica diretamente com o paciente, seja no balcão de farmácias e drogarias, seja através da consulta farmacêutica respaldada em princípios e conceitos da Semiologia Farmacêutica. Cabe ao farmacêutico informar sobre a correta posologia (horários, dose, via de administração) bem como as possíveis interações medicamentosas, baseado sempre na prescrição médica.

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Porém, para que esta ação seja realizada e a promoção da saúde se concretize, um fator fundamental precisa existir: a correta compreensão e a identificação dos medicamentos prescritos. Para tal, um detalhe não pode ser negligenciado: a caligrafia do receituário médico. Inúmeros são os casos que a dispensação farmacêutica deixa de ocorrer por impossibilidade de se identificar a medicação, com grandes riscos de equívocos ou atrasos no início do tratamento.

O farmacêutico pode e deve interferir em prol do paciente sempre em casos de dúvidas, mas fica tolhido de exercer seu papel caso a compreensão da receita não o permita. Muitos poderão dizer que a receita digitada já se tornou lei. Não é este o ponto, pois muitos postos de saúde não dispõem de computadores. A solução é bem mais simples, e o custo é zero.

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