Ícone do site Tribuna de Minas

Quando as diferenças igualam!

PUBLICIDADE

Todo preconceito é filho de supostas diferenças. Supostas porque, de fato, não existem diferenças válidas dentro do conceito existencial. E, como já disse um filósofo, que tudo é importante por algum tempo, mas nada é importante o tempo todo, eu diria, observando a eternidade dos Jogos Olímpicos, que competições esportivas olímpicas são importantes o tempo todo, visto que significam educação, cultura e demonstração de que, por supostas diferenças, podemos estabelecer identidades educacionais e culturais, naquilo que caracteriza a arte insuperável de viver e deixar viver.

Não interessam a cor, a cultura, a riqueza e a pátria de onde procedem os litigantes, visto que o fair-play que caracteriza a essência dos Jogos Olímpicos se torna sinônimo não de confronto mas de um verdadeiro diálogo, naquilo que o diálogo constitui em si mesmo, numa renúncia à agressividade.

As emoções se somam às razões, mas jamais atingem o desequilíbrio das paixões, fazendo com que sorrisos, gritos e choros jamais atinjam a educação e cultura de qualquer competidor! Pelo contrário, ao lado de risos e choros sinceros, entre vencedores e vencidos, tem-se a certeza de que o sentido maior dos Jogos Olímpicos significará para ambos o congraçamento salutar e humanista, mostrando a todos, de qualquer cor, raça, cultura e poder econômico, que a pureza corajosa do respeito entre as diferenças sempre falará mais alto e forte do que qualquer vitória ou derrota.

PUBLICIDADE

Somos todos cidadãos globais, aptos a entendermo-nos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, independentemente da cor, da língua, da raça e da cultura de qualquer competidor, visto que a base essencial dos confrontos será a vitória maior do amor e do respeito existencial entre todos os povos! Que jamais sejam interrompidos, seja por qualquer motivo, visto que todo ser humano, de caráter, educado e verdadeiramente culto, deve batalhar para fazer da vida uma eterna repetição dos Jogos Olímpicos, pois somos, mais que tudo, cidadãos olímpicos!

Sair da versão mobile