A mobilidade elétrica é um conceito que se refere ao deslocamento de pessoas ou bens através do uso de veículos que podem ser alimentados por eletricidade (total ou parcialmente), no lugar dos tradicionais combustíveis fósseis, como a gasolina ou o diesel. Neste ecossistema podem-se incluir, desde os carros de passageiros, ônibus, caminhões, bicicletas, scooters até mesmo barcos, trens e aeronaves. O que até ontem era considerado algo a ser introduzido em nosso dia a dia apenas a longo prazo, em um futuro relativamente distante, hoje, nos deparamos com um enorme volume de informações e principalmente opções de veículos elétricos (EVs) já integrados à nossa rotina.
Um novo vocabulário também começou a circular nas redes sociais e na mídia de maneira geral: mobilidade sustentável, veículos elétricos BEVs (a bateria) ou PHEVs (híbridos plug-in), estações de recarga ou carregadores veiculares, e-tech, redes inteligentes (smart grid), smart charging, eco vagas, entre tantos outros.
A mobilidade elétrica é vista como uma alternativa importante para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, diminuindo assim a poluição do ar nas cidades, contribuindo para a redução da emissão de CO2 na atmosfera e a emissão de gases de efeito estufa associados ao transporte. O avanço observado recentemente na oferta de veículos elétricos nos leva a pensar e agir rapidamente rumo à adaptação de diversas estruturas atuais, como a disponibilidade de pontos de recarga através de uma ampla distribuição e não apenas nas áreas centrais, mas também, que abranja rotas expressivas: municipais, estaduais e federais.
Os próprios condomínios precisam rever seus projetos elétricos e civis, adaptando-os para o recebimento deste tipo de veículo em suas garagens, assim como o comércio de maneira geral, os estacionamentos, a rede hoteleira… Ou seja, a hora de mudar chegou, e aqueles que não se adequarem para receber este tipo de veículo, provavelmente ficarão de fora desta grande revolução elétrica.