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Mídias sociais e a ‘cultura do cancelamento’

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A democratização da tecnologia é um grande avanço do século XXI, em que a informação veio parar na palma da mão, através das tecnologias touch screen. O acesso à informação, de fato, é um direito do cidadão, que usa as plataformas digitais para se expressar e se comunicar. Com a ascensão das mídias sociais, a comunicação tornou-se mais instantânea, e tudo pode ser feito em tempo real. É possível compartilhar ideias, gostos e predileções através dos perfis, e os demais amigos e seguidores podem acessar, comentar e interagir.

Assim como as figuras públicas, as empresas também estão conectadas nas plataformas digitais. Transações de compra e venda, aluguéis, empréstimos, entre outros, tornam-se possíveis e acessíveis. Porém é muito importante destacar que o mercado está cada vez mais competitivo diante dessas novas tecnologias, e qualquer vacilo do empreendedor pode trazer grandes danos à marca ou à empresa, através de reclamações e elogios que podem ser feitos através das ferramentas disponibilizadas nessas mídias sociais e demais plataformas virtuais.

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Atualmente, é muito comum ouvir que alguém, ou alguma marca ou empreendimento, foi “cancelado”, devido a algum comportamento inadequado, ou algum posicionamento mal interpretado, ou, simplesmente, por tomar partido de alguma situação que, para os demais usuários da rede, é motivo de repúdio. Eis então a “cultura do cancelamento”, em que as pessoas têm o poder de persuadir, negativamente, algo ou alguém.

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Essa cultura ultrapassa as barreiras virtuais e ganha o mundo. Pessoas, marcas e empreendimentos são afetados, e, muitas vezes, conquistar a confiança das pessoas torna-se algo intangível, mas é fundamental usar as mídias sociais para se reerguer. Sempre há uma oportunidade de recomeçar, embora às vezes as pessoas sejam cruéis na internet.

Portanto, agora, mais do que nunca, estar conectado é estar presente, e, com apenas um toque, a influência de uma pessoa sobre a outra ganha grande repercussão no meio virtual. A sociedade está digital, e as pessoas conectadas podem ser agentes de formação da opinião pública. Cuidado, tenha atitudes acertadas e evite exposições desnecessárias.

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