Nesta segunda-feira, 5 de junho, comemoramos mais um Dia Mundial do Meio Ambiente. Criada pela ONU em 1972, quando se realizou a Primeira Conferência de Meio Ambiente Humano em Estocolmo (Suécia), esta data é de fundamental importância porque ela procura chamar a atenção de toda a humanidade para os sérios problemas ambientais que hoje vivenciamos. Ao mesmo tempo, a data permite-nos fazer uma reflexão para a importância de preservarmos os nossos recursos naturais que, devido à ganância do capitalismo selvagem, aliada ao crescimento da população, correm perigo em diversas pontos de nosso planeta! Infelizmente, o Brasil não foge a esta regra!
A destruição constante de nossos ecossistemas, a poluição (atmosférica, hídrica, do solo, entre outras) em escala planetária, por exemplo, são alguns dos pontos que exercem maior influência na sobrevivência de diversas espécies. Com o acentuado crescimento dos problemas ambientais nas últimas décadas, eles não podem estar ausentes da agenda dos governantes, dos empresários e também dos diversos segmentos da sociedade para que sejam buscadas formas para a sua diminuição e estagnação.
Objetivando discutir e debater estes macros problemas que afetam diuturnamente bilhões de pessoas, principalmente nos países periféricos, desde o ano de 2000, a ONU tem procurado tomar importantes medidas e encaminhamentos em relação ao que vem acontecendo no mundo no que tange ao desenvolvimento econômico irresponsável e desenfreado.
Em 2015, foram promulgados os chamados ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), que devem ser implementados por todos os países do mundo. Foram estabelecidos 17 objetivos, com a estipulação de 169 metas a serem alcançadas até 2030. Entre estes ODSs, destacamos o de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade; promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos; assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Registra-se que, em 2015, ainda de acordo com a ONU, cerca de 90% da população mundial já contava com água potável, mas infelizmente, mais de 2,5 bilhões de pessoas ainda não tinham acesso aos serviços de saneamento básico, com condições simples – banheiro ou latrinas. Devido à falta destas condições mínimas de saneamento, nestas áreas surgem doenças inevitáveis. Desgraçadamente, a escassez de saneamento, aliada aos problemas relacionados com a qualidade da água, contribui para que mais de cinco mil crianças morram diariamente! Em 1992, a Conferência do Meio Ambiente, realizada no Rio de Janeiro, elegeu a Agenda 21, quando foi criado um importante slogan que, cabe a todos nós colocá-lo em prática: “pensar globalmente, agir localmente”!
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