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O papel das redes sociais nas eleições

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Atualmente, o Governo norte-americano encontra-se imerso em uma crise governamental que divide o país. O posicionamento ultraconservador de direita de Donald Trump em questões delicadas como o controle armamentício, as políticas de imigração e o sistema tributário, só para citar algumas, ressoa em sucessivas polêmicas que, em grande medida, são alimentadas através das redes sociais. O FBI, polícia federal norte-americana, investiga fortes indícios de interferência por parte do Governo russo nas últimas eleições presidenciais, que tiveram o republicano como vencedor.

Mas o que o cenário político norte-americano e as investigações do FBI têm a ver com nossa realidade tupiniquim? Neste ano, estaremos envolvidos em uma das eleições mais nebulosas e imprevisíveis dos últimos tempos. Muitos pré-candidatos, ideologias das mais diversas, o imbróglio envolvendo a possível candidatura de Lula, a falta de prestígio da classe política – talvez a maior incredulidade desde o processo de redemocratização brasileiro – são fatores que prometem dar um tom ainda mais dramático ao próximo capítulo de nossa combalida democracia. Voltando às investigações do FBI, as últimas informações dão conta de que a maior arma utilizada pelos russos em sua bem-sucedida empreitada foram justamente as redes sociais, utilizando estratégias como as chamadas “fake news” – notícias fabricadas, usuários trolls – “pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas”, dentre outras. Qual melhor ferramenta nos dias atuais do que as redes sociais para espalhar notícias – falsas ou verdadeiras -, mobilizar pessoas ou semear discórdia?

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Você já parou para se perguntar qual foi a última vez em que encontrou uma notícia, matéria ou história por conta própria, sem ter clicado em algum link encontrado em suas timelines? Você sabia que as informações que aparecem em timelines de suas redes sociais são filtradas e direcionadas ao seu perfil e de seus amigos? Em outras palavras, Twitter, Instagram e principalmente Facebook só mostram a você conteúdos que seus algoritmos julgam interessante a você. Porém tem quem pague para que você tome conhecimento de algo que o patrocinador ache interessante que você saiba, influenciando o que você pensa!

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Como quase tudo na vida, as redes sociais podem ser utilizadas para o bem ou para o mal. Utilizar com moderação, buscar informações em outras fontes mais confiáveis e verificar a veracidade das histórias que circulam pela rede – antes de compartilhá-las -, ir além de título de matérias e da opinião de seus amigos para formar a sua própria são apenas algumas práticas que podem minimizar nossa vulnerabilidade diante da tão poderosa fonte de influência. Quais estratégias você utiliza para não ser um alvo tão fácil?

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