Em reportagem do dia 1º de novembro de 2014, sábado, a Tribuna publicou matéria mostrando que “juiz-foranas” comandam 40,8% dos lares, mais do que a média do país, 37,3%. Verificamos que, apesar de estarmos num estado de tradição machista, as mulheres não estão se comportando como bonequinhas de louça. Com a dupla, e às vezes tripla, jornada de trabalho, vamos guiando a família, muitas vezes sem a presença do pai, tendo uma postura emancipada. Já sabendo barganhar e conduzir a família.
A mulher se apresenta na atualidade, principalmente nas classes menos favorecidas, vindo de uma gravidez precoce, tendo a necessidade de ter responsabilidade para lutar pela sobrevivência. Uma infraestrutura dada pela esfera governamental ajudaria na superação deste desafio, protegendo o futuro da mãe e do filho. Observamos que as mulheres não abrem mão dos seus sonhos e nem de suas responsabilidades, que fazem parte do perfil deste novo núcleo familiar.
As mulheres são versáteis nos seus empreendimentos, sabem ensinar dever aos filhos e arrumar o jantar e a casa. Por outro lado, vemos as mulheres se qualificando mais nos estudos, com mais apreço que os homens, sem perder o encantamento e o romantismo.
Vemos mulheres em todos os setores de atividade com sua colher de mãe, mesmo que não seja na vida biológica, adoçando a vida e remediando situações embaraçosas. A mulher de hoje não se comporta como nos sonhos de Cinderela. Ela sabe que a realidade é nua e crua e, às vezes, machuca. Mas ela dá seu toque de gentileza. As avós, muitas vezes, assumem seus netos para que a filha estude e tenha um futuro mais promissor. A coragem da mulher vem de um caminho de lutas, preconceito, que faz a gente ganhar experiência e uma vida mais sensível.