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O Centenário Diocesano e a participação dos leigos

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O Centenário Diocesano de Juiz de Fora é um marco significativo não apenas na história da igreja local, mas também na trajetória da fé e da devoção na região. Ao longo de cem anos, a Diocese tem desempenhado um papel fundamental na vida espiritual e comunitária dos fiéis, moldando uma identidade religiosa e cultural na cidade e região. “Foi a 1º de fevereiro de 1924 que o Papa Pio XI, atendeu ao sonho de Dom Silvério Gomes Pimenta e acolheu o pedido de seu sucessor, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, e criou a Diocese de Juiz de Fora, desmembrando todo o seu território da Arquidiocese de Mariana”, conta a nota publicada pela Arquidiocese (sic).

“Em razão dos cem anos de criação da Diocese, foi escolhido um tema que regerá as festividades – ‘Igreja em Juiz de Fora, há 100 anos caminhando na estrada de Jesus’ – e também um lema: ‘Fazei de nós um só corpo e um só espírito’ (cf. Ef 4,4).”

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Em consonância com essa intenção celebrativa, há de se destacar a participação ativa e essencial dos leigos na vida da Igreja, como membros fundamentais da comunidade católica, trazendo consigo uma variedade de talentos, experiências e perspectivas que enriquecem a vivência da fé e o trabalho pastoral. Na Arquidiocese de Juiz de Fora, os leigos têm desempenhado papéis diversos e indispensáveis, desde liderança em pastorais e movimentos, passando pelo diaconato, até o serviço nas obras sociais e na promoção da justiça e da paz.

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A participação dos leigos na vida da igreja é uma expressão viva do ensinamento do Concílio Vaticano II, que reconheceu a vocação e a missão dos leigos no mundo. Eles são chamados a serem “sal da terra e luz do mundo”, levando o Evangelho para todos os aspectos da vida cotidiana e transformando a realidade à sua volta com os valores do Reino de Deus.

Outro fato de destaque é que, nas comemorações deste Centenário Diocesano, com autorização do Papa Francisco, a Arquidiocese de Juiz de Fora recebeu o decreto que concede indulgência plenária a todos que participarem da festa do Centenário, entre os dias 1º a 4 de fevereiro. A julgar pelo encontro de calendários, vai ter fiel indo de abadá direto dos blocos de pré-carnaval para a celebração!

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Neste centenário, é importante celebrar e reconhecer o papel dos leigos como verdadeiros coagentes e colaboradores e não apenas coadjuvantes dos presbíteros. Suas contribuições, muitas vezes silenciosas e humildes, são fundamentais para a construção de uma comunidade de fé vibrante e acolhedora. Que este marco histórico inspire ainda mais os leigos a se engajarem na vida da igreja, colocando seus dons a serviço do Reino e seguindo o exemplo de Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir. Que possamos continuar crescendo juntos em fé, esperança e amor, promovendo a justiça social, a igualdade e comprometida com o bem comum.

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