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O novo presidente do Brasil

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Passamos, com poucos arranhões, por uma das eleições mais polarizadas que o Brasil já viu, pelo menos nos últimos 60 anos em que acompanho a cena política brasileira. Agora é hora de distender o país, que entrou numa radicalização jamais vista buscando o diálogo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva chega, pela terceira vez, ao poder, aos 77 anos, depois de enfrentar uma série de percalços políticos e pessoais que quase destruíram sua carreira política. Superou tudo e voltou de forma triunfal à Presidência.

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É preciso reconhecer que, em seus mandatos anteriores, Lula foi ótimo e promoveu a inclusão social de milhões de brasileiros e deu estímulos à economia. Falhou, porém, ao deixar que muitos auxiliares aprontassem. Agora, neste novo mandato, Lula quer se mostrar um presidente de todos os brasileiros, com repercussão eleitoral.

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Enganam-se os que acham que Lula vai querer vingança. Ele quer mostrar que veio para governar e cumprir o que prometeu para o povo. Ele já deixou claro que tem experiência, vivência e vontade para isso. Lula, além de promover o investimento interno, vai buscar lá fora, pois, ao contrário do que muita gente pensa, o investidor estrangeiro está de olho no Brasil e teve confiança nos governos petistas.

Minas Gerais vai ter que se apresentar a Lula e buscar o diálogo, já que o governador Romeu Zema apoiou o candidato derrotado Bolsonaro. Minas tem a sua importância, e a relação com Lula será republicana.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin terá papel importante no Governo de Lula, assim como o saudoso José Alencar teve nos dois mandatos do petista. Na economia, Lula deve trazer de volta o ex-ministro Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central nos dois governos Lula e tem a credibilidade e o respeito do empresariado. Agora, é ver que nome mineiro Lula convocará para seu governo.

É preciso que nós, cidadãos mineiros, estejamos atentos ao comportamento de nossos representantes no Congresso Nacional. O que se espera é que nossos representantes, do contrário do que andam alardeando alguns, não invistam no papel de opositores por profissão, que, infantilmente, como já sinalizaram alguns, se propõem a combater o governo apenas por serem do lado derrotado nas urnas.

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