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Medida urgente

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Os buracos espalhados pela cidade, como a Tribuna mostrou nas edições de terça-feira e quarta-feira, são a prova material da ineficiência do atual modelo de ação da Empresa Municipal de Pavimentação (Empav), que precisa ser repensado para retomar sua eficiência. Criada para gerenciar a política de parques e jardins da cidade, além de recapeamento de vias, tinha também a capacidade de vender seus serviços para o setor privado como para outros municípios. Com o tempo, essa possibilidade se perdeu.

No projeto de reforma encaminhado à Câmara Municipal, o prefeito Antônio Almas não fala da empresa, que deve ter um capítulo à parte. Uma equipe de funcionários e colaboradores de outras áreas está estudando o processo e deve apresentar um parecer ao prefeito até o fim de janeiro. Há também estudos em torno da Emcasa, responsável pela política habitacional do Executivo, que também já teve dias melhores.

A retomada da eficiência da Empav, seja como empresa pública, seja como apêndice de alguma secretaria, como a de Obras, é fundamental para a cidade, hoje com cenários de queijo suíço em várias regiões. Há tentativas de recapeamento, mas insuficientes para sanar, no curto prazo, um quadro tão caótico reforçado pelo período de chuvas , o qual deve prevalecer até março.

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A situação ora vista não surgiu de uma hora para outra, sendo resultado da falta de manutenção, uma vez que a empresa ficou sem meios de executar seus serviços. O município deve estar pronto até mesmo para medidas mais drásticas, como o seu fechamento, por não haver sentido em manter uma estrutura deficitária, ou privatizá-la. A prioridade, porém, é buscar a sua recuperação, criando meios para que ela cumpra seus objetivos e seja até rentável com a prestação de serviços prevista na sua origem.

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