Embora seja uma palavra da moda, o empreendedorismo é uma marca que passa pelo tempo. Na edição de domingo, a Tribuna mostrou histórias de personagens do comércio que vivenciaram momentos de pujança e de crises sem, no entanto, jamais, desistir do ofício. Muitos, a despeito da idade, continuam à frente dos próprios negócios, em parceria com outras gerações. Foram muitas as histórias.
A lição a ser tirada desses depoimentos é a perseverança, o ir adiante mesmo quando a lógica é parar. O país vive uma crise sem precedentes, mas recuar, agora, é rejeitar o futuro. Há sinais de aquecimento da economia, mas o caminho é longo. Por isso, insistir é fundamental para que o jogo seja virado.
Juiz de Fora, de fato, tem uma longa tradição de comércio e serviços. Foi sob esse mote que se tornou referência para toda a região, a despeito dos primeiros anos como centro da produção de café. Hoje, com cerca de 600 mil habitantes, vive a expectativa de novos dias, o que implica, necessariamente, ações práticas. Os exemplos mostrados pela Tribuna são de empresários que, em vez do luxo, optaram por investimento no próprio negócio, o que fez, e faz, deles perenes a despeito do tempo.
Há muitos desafios pela frente, sobretudo pelo avanço tecnológico. É fato que não dá para parar no tempo e ficar à mercê do passado, mas este deve ser referência até mesmo para a aplicação das novas tecnologias. As novas gerações, diante de tantas ferramentas, têm um grande material para seguir adiante e fazer de seus negócios um projeto de longo prazo. Basta insistir e se ligar às mudanças constantes desses novos tempos.