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Colégio eleitoral

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Faltando dez dias para o encerramento do prazo para as convenções, já é possível perceber que a cidade terá um número expressivo de candidatos tanto à Assembleia Legislativa quanto à Câmara Federal, o que mostra, por um lado, o interesse em servir nessas duas instâncias, mas também dá margem de preocupação com o resultado das urnas. Com raras exceções, é quase impossível um candidato se eleger apenas com os votos colhidos em Juiz de Fora, e, quando estes são pulverizados diante de tantos postulantes, a necessidade de se buscar novos redutos se acentua. E, como a recíproca é verdadeira, os de fora também aqui aportam em busca de apoio dos juiz-foranos.

Já houve tentativas de se incentivar o voto nos candidatos locais, a fim de garantir uma representação legislativa identificada com as demandas da cidade, mas o fato de Juiz de Fora ser um polo regional implica, também, o respaldo aos nomes do entorno, sobretudo porque boa parte dos eleitores com domicílio eleitoral na cidade tem fortes relações com os demais municípios da Zona da Mata. De acordo com o último censo elaborado pelo TSE, Juiz de Fora tem 418.213 pessoas em condições de ir às urnas, em outubro, para as eleições gerais. São 20.372 títulos habilitados a mais em relação ao número consolidado nas últimas eleições gerais em 2018 – o que corresponde a um aumento de cerca de 5,12%.

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Com tantos candidatos – o que não é um fenômeno exclusivo de Juiz de Fora, Uberlândia tinha 35 nomes inscritos -, há a necessidade de acompanhar o discurso que vão apresentar aos eleitores. Várias entidades representativas, como Associação Comercial, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Sindicomércio, já desenvolveram um projeto conjunto no qual os candidatos, diante de uma plateia de lideranças empresariais, apresentaram suas propostas. Vários outros setores fizeram o mesmo, mas nada que implicasse uma resposta efetiva dos possíveis eleitos.

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A partir do registro das candidaturas, o que deve ocorrer até o dia 15 de agosto, surge essa oportunidade de conversas pontuais com os atores políticos da cidade e da região. Assuntos não faltam, pois a Zona da Mata carece de projetos efetivos para competir com outras regiões no acolhimento de recursos. Já houve avanços, bastando levar em conta, sobretudo, as emendas parlamentares obtidas por vereadores, deputados e senadores, mas isso só não basta, já que muitos projetos carecem de respaldo financeiro de forma intensiva e permanente.

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