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Demandas e respostas

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Um dos maiores centros de produção de café no século passado e, posteriormente, polo de malharias, a Zona da Mata carece de mais atenção do Estado, a fim de recuperar parte do acervo econômico que perdeu nas últimas décadas. No mandato de Rosinha Garotinho, o Rio de Janeiro foi responsável por um dos maiores êxodos industriais, afetando, especialmente, Juiz de Fora. Com sua pasta rosa, ela apresentou uma série de incentivos fiscais, levando a travessia do Paraibuna por empresas que hoje podem ser vistas às margens da BR-040, tão logo se cruza a divisa com o Rio.

Na edição deste domingo, a Tribuna ouviu os candidatos que ocupam os três primeiros lugares na corrida pelo Governo do estado, para saber quais são as suas propostas para a Zona da Mata. Há consenso quando dizem que a região precisa recuperar seu espaço, mas as saídas ficam no lugar comum de crescimento econômico com incentivos para o setor produtivo e, a partir deste, para a geração de empregos.

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O governador Romeu Zema, que tenta a reeleição, destaca ter feito mudanças na legislação para eliminar entraves burocráticos e simplificar processos. Seu adversário direto, Alexandre Kalil, defende mudanças no Regime de Recuperação Fiscal, hoje aplicado no Estado. Ele prega ações diretas na saúde e na infraestrutura. O senador Carlos Viana defende a criação de um novo programa de atração de empresas, de maneira a recompor o crescimento do emprego e do desenvolvimento de todas as regiões.

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O eleitor vai para as urnas de domingo ainda sem saber, de fato, o que pode ser aplicado na Zona da Mata. Por isso, mais do que nunca, a região precisa qualificar e aumentar sua representação na Assembleia Legislativa, a fim de garantir que as propostas do futuro governador sejam colocadas em prática.

Na matéria dos repórteres Renato Salles e Gabriel Magacho, este sob supervisão da editora Fabíola Costa, é possível inferir as boas intenções dos candidatos e o conhecimento que têm da cidade e do seu entorno, mas isso só não basta. Os parlamentares estaduais são estratégicos na formatação de políticas, por serem o elo mais próximo da Administração pelo poder de cobrança e de legislar.

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Como a Zona da Mata é o foco, a mesma expectativa se forma em torno dos deputados federais. Uma representação forte e comprometida é o principal movimento que o eleitor pode fazer ao comparecer às urnas de 2 de outubro.
Infelizmente, talvez por conta do pouco tempo de campanha, não foi possível ouvir de todos o que pretendem defender. Mas há causas únicas que devem fazer parte da agenda coletiva, como ocorre em algumas regiões, nas quais há um mútuo comprometimento, isto é, recebem o apoio dos diversos segmentos e respondem com propostas que atendam as demandas da cidade.

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