Ícone do site Tribuna de Minas

É a economia

PUBLICIDADE

Os institutos que avaliam a performance da economia brasileira indicam que ela só vai entrar nos trilhos a partir de 2020, quando o novo Governo já terá tido tempo para fazer os necessários ajustes e os dados mundiais também melhorarem. Até lá, então, a saída é apostar nesse futuro de curto prazo.

O problema da economia, porém, é a sua referência para outras demandas. Quando ela vai bem, até a democracia vai bem, amortizando os discursos radicais. Se está aquecida, o volume de dinheiro movimenta o mercado, e os tributos melhoram a performance das estruturas governamentais, sobretudo dos municípios que pagam a conta mais alta na relação com a população, a despeito de ficarem com a menor parcela dos recursos.

PUBLICIDADE

No último domingo, a Tribuna mostrou uma dessas faces: a baixa geração de emprego e renda, marca dos últimos anos, anula resultados positivos do município. Em Juiz de Fora, saúde e educação vão bem, mas quando se fala em investimentos na indústria e no comércio, a cidade repete a situação nacional.

PUBLICIDADE

Polo de uma região com cerca de 1,5 milhão de habitantes, a cidade acolhe as demandas desses municípios especialmente nas áreas de saúde e educação. E foi nelas que os índices estiveram acima da média nacional. A questão, agora, é apostar nas outras frentes, o que só é possível com o aquecimento da economia e com a aposta de grandes grupos nas virtudes da cidade.

E aí repete-se a discussão da semana passada quando se avaliaram dois investimentos de grande porte na região Norte da cidade: a M. Dias Branco e o Centro de Distribuição da Fiat. Embora o número de empregos não seja expressivo, a capacidade de geração de impostos dos dois projetos melhoraria, e muito, a performance da cidade. O impasse em obras de infraestrutura é o desafio a ser enfrentado. A classe política, ora envolvida na campanha eleitoral, poderia abrir a sua agenda e inserir essa discussão na pauta. Ganhariam todos.

PUBLICIDADE

 

Sair da versão mobile