Ícone do site Tribuna de Minas

Boas novas

editorial moderno2 1
PUBLICIDADE

Na entrevista coletiva, na última terça-feira, a prefeita Margarida Salomão anunciou uma série de eventos que vão marcar os 173 anos de emancipação de Juiz de Fora, mas acrescentou a correspondência recebida do Dnit, na qual o departamento anuncia a pavimentação do trecho urbano que faz parte da BR-267. Trata-se da margem esquerda da Avenida Brasil e parte da Avenida JK, até a altura do 27º Batalhão de Polícia Militar, no Bairro São Dimas. A Tribuna, por mais de uma vez, tem destacado a importância da parceria com o Governo federal, uma vez que as duas vias têm expressiva relevância na mobilidade urbana.

O departamento, de acordo com relato da prefeita, pretende também fazer outras melhorias, o que deve fazer parte do pacote. A Zona Norte é uma das regiões com maior adensamento, e boa parte desses moradores utiliza as duas vias para chegar ao Centro de Juiz de Fora.

PUBLICIDADE

Como as portas estão abertas, o Dnit deve ser alertado também para a situação da Cidade Alta, na qual se encontra um dos seus principais empreendimentos e que já dura mais de uma década sem a devida solução. A BR-440 está cada dia mais complicada para os usuários ante a não conclusão do projeto. Além da falta de conexão com a BR-040, como está previsto na versão original, ela se transformou em um transtorno em vez de solução para um trânsito cada vez mais caótico na região de São Pedro, praticamente transferido para a Avenida Costa e Silva.

PUBLICIDADE

A BR-440 é utilizada à base do improviso, sobretudo dos que tentam evitar a Costa e Silva em direção ao Centro da cidade. Dessa forma, cortam caminho em diversos trechos até chegar a outro ponto crítico: o trevo de acesso ao Bairro Casablanca.

Mas as boas novas também estão dentro da programação de aniversário da cidade envolvendo projetos parados há mais de uma década. O Museu Mariano Procópio, especialmente, voltará a ser plenamente disponível. Com o fim das obras, a Vila poderá ser conhecida especialmente pelos jovens que, a despeito de todo o acervo, desconhecem o patrimônio que a cidade tem. O Mariano Procópio é o museu com o maior acervo do período imperial, atrás apenas do Museu de Petrópolis.

PUBLICIDADE

Boas novas também para o esporte com um projeto parado a uma década e meia, após ter sido iniciado ainda na gestão Alberto Bejani, em 2008. O Ginásio Poliesportivo Jornalista Antônio Marcos pode ser uma referência para a cidade, sobretudo se atender à demanda dos esportistas. Isso implica em boa gestão. Quando o então prefeito Tarcísio Delgado inaugurou o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, havia o consenso de que o futebol da cidade seria impulsionado. Mas não é o que se vê. Tupi e Tupynambás, os dois times ora disputando a segunda divisão, estão patinando na tabela.

Por vários anos, o vôlei disputou suas competições na quadra da Universidade Federal ante a ausência de um ginásio. Com a inauguração, a cidade precisa retomar a discussão sobre esses espaços, pois não basta o ginásio e o estádio para o município ser uma referência. Outros setores têm que se envolver, a começar pelo setor privado. Uberlândia, por exemplo, tem um dos melhores estádios do país, mas seus clubes de futebol também estão mal das pernas. Em contrapartida, o vôlei da cidade do Triângulo é o maior vencedor dos últimos anos. O Praia Clube, com forte aporte privado e um grande ginásio, é o campeão da Liga Nacional e da Sul Americana.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile