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SEGURANÇA EM PAUTA

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Quando era secretário de Segurança, o hoje deputado Mauro Lopes dizia que em Minas bandido não fazia fama. De fato, ao contrário do vizinho Rio de Janeiro, onde há personagens do crime que ganham sistematicamente o noticiário pelo seu poder de mando, entre as montanhas mineiras, a história é outra. Ou pelo menos foi, uma vez que os tempos aqui também mudaram, a despeito de ser de modo diferente. Se não há nomes, há grupos. As gangues se espalham pelas cidades, ocupando espaço, ditando regras e impondo o silêncio ao cidadão comum.

Em Juiz de Fora, não é diferente, mas esta semana foi desmantelado um bando que “tocava o terror” na Zona Norte. Seus participantes são suspeitos de diversos tipos de crime, inclusive contra a vida, apontando para essa mazela das cidades. A prisão de seus integrantes não cessa o problema, pois em outras regiões também há ação de grupos semelhantes, mas foi um passo importante para indicar que o Estado não está inerte. Quando este não se apresenta, o crime toma o lugar e controla as ações.

A violência urbana tornou-se uma demanda endêmica, agravada pela questão social e anabolizada pelos impasses econômicos. O número de furtos e roubos cresceu, e o celular tornou-se uma moeda, especialmente, para os usuários de drogas, que os trocam por porções para sustentar o vício.

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Ante essa realidade, a sociedade não pode se acomodar. Ao contrário, tem que reagir, para induzir as autoridades políticas a também se mobilizarem. Na recente eleição para vereador, vários candidatos se apresentaram defendendo a causa da segurança. Que façam, então, o dever de casa, levando o debate para uma agenda permanente da próxima legislatura.

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