Ícone do site Tribuna de Minas

Futuro do planeta

PUBLICIDADE

Jovens de todo o mundo foram às ruas na última sexta-feira protestar contra os abusos contra o meio ambiente e suas consequências, como o aquecimento global. Como parte diretamente interessada, sabem que o seu futuro estará comprometido se nada for feito. Por isso, cobraram dos governos ações de proteção da natureza, muitas delas acolhidas em fóruns, debates e cúpulas sem, no entanto, sair do papel. Outras, como o Tratado de Kioto, estão sob risco, após a saída dos Estados Unidos, um dos países, segundo os críticos, responsáveis por um dos mais altos índices de poluição do planeta.

Mas a questão do meio ambiente não se esgota em políticas de Estado. Pequenos gestos também são importantes para salvar o planeta. Na edição deste domingo, a Tribuna abre uma série sobre os cuidados para reduzir a alta quantidade de lixo descartado pela população, fruto, ora do desconhecimento, ora da falta de opção. A primeira matéria trata da coleta seletiva, que recolhe aproximadamente três toneladas de material reciclável por dia, cerca de 0,6% do total de rejeitos descartados no aterro sanitário.

Para o sucesso da operação, a coleta deve ser ampliada para alcançar o maior número de residências. Nos locais onde ela já está implantada, é fundamental o engajamento da população para o seu sucesso. Para tanto, é fundamental ser ambientalmente educado, como alguns personagens que fazem a seleção do lixo entre o que vai para o lixão e o que vai para a reciclagem. De acordo com especialistas, a adesão ainda é baixa em Juiz de Fora, o que leva, de novo, à necessidade de ações de convencimento.

PUBLICIDADE

O lixo reciclável é parte do processo de redução dos danos ambientais. Além de tirar dos aterros sanitários material que pode ser reutilizado, facilita as próprias ações públicas. Os aterros têm prazo de validade e, quanto menos utilizados, melhor para todos.

O protesto dos jovens é um mote importante para a conscientização, a começar pelo papel que desempenham nos lares. Além de questionarem os governos, na busca de investimentos no setor, também podem ensinar as famílias a cumprirem o seu mínimo papel. Hoje, não basta o Poder Público fazer a coleta se não houver a separação inicial, que deve ser feita dentro de casa.

Sair da versão mobile