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DESAFIO OLÍMPICO

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Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro criam uma oportunidade única para diversas regiões do país, uma vez que, embora definidos para um só estado, tornou-se uma demanda nacional. O entorno vai se beneficiar por conta da migração das delegações para outras cidades, como é o caso de Juiz de Fora, prevista para receber nove delegações. Em princípio, eram três, mas as próprias condições do município atraíram outras seis. É o tipo do bom problema, pois, a despeito da surpresa, amplia-se o papel dos agentes de turismo, como a Tribuna mostrou na edição de ontem.

Os profissionais dos diversos segmentos envolvidos abordaram a vinda das delegações, das equipes de apoio e de torcedores de outros países, mas poderiam acrescentar os moradores do entorno de Juiz de Fora, que também se interessarão em conhecer os ilustres visitantes. A demanda, portanto, será maior, exigindo investimentos imediatos. Por isso, foi positiva a iniciativa de discutir a questão também em Belo Horizonte, pois o estado será um dos beneficiados. Além de Juiz de Fora, a capital e Uberlândia também vão acolher delegações.

Como “Minas é muitas”, como destacava Guimarães Rosa, o estado tem que adotar políticas próprias para cada região. Na Zona da Mata, há projetos importantes que precisam ser incrementados no curto e médio prazo, como é o caso do Parque do Ibitipoca, uma atração internacional, que carece, porém, de ações imediatas para sua revitalização.

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No caso local, os hotéis e restaurantes devem estar prontos para o novo fluxo de visitantes, o que leva, de pronto, a treinamento de equipes para acolher, sobretudo, os turistas do exterior. A boa impressão é um passo importante para atrair turistas, uma vez que, se bem recebidos, multiplicarão suas impressões.

Ademais, esse novo desafio aponta para um discurso recorrente, mas pouco adotado: a cidade é um polo importante, capaz de se tornar, sobretudo, um centro de negócios.

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