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Obras estruturais

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O Aeroporto Internacional de Guarulhos – o maior e mais movimentado do Brasil – dista cerca de 45 quilômetros do Centro de São Paulo, a maior metrópole da América do Sul e centro financeiro do país. Quem utiliza o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, tem que percorrer um trecho de 95 quilômetros até a capital. E para avaliar a situação dos mineiros, Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, está a 42 quilômetros do centro de BH. O Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco está a 45 quilômetros de Juiz de Fora.

O que todos, com exceção de Viracopos, têm em comum? A distância da metrópole. Mas a semelhança fica por aí. Tanto os terminais de Cumbica quanto o de Confins são ligados por grandes rodovias, que lhes permitem escoar as cargas que chegam ou são embarcadas. O Aeroporto Regional também tem essa vocação, mas o acesso é precário e problemático até mesmo para os usuários de automóveis.

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A Tribuna já revelou o caso de uma carga que seria desembaraçada no Regional e que acabou abortada pelos engenheiros logísticos ante a impossibilidade de se utilizar a via terrestre. Há outros casos, mas este é suficientemente emblemático para se insistir na adequação da MG-353 à essa nova realidade. Enquanto nada for feito, a proposta de se fazer do Aeroporto, entre as cidades de Goianá e Rio Novo, um terminal industrial não será efetivada.

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Durante a campanha eleitoral, o governador Romeu Zema, reeleito com méritos pelos mineiros, exibiu nos palanques, nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão, a realização de um robusto programa de recuperação de estradas e de construção de novas vias. De fato, o estado, que tem a maior malha viária do país, precisa de recuperá-las e atender às regiões que careciam de meios para escoar sua produção.

Entretanto, o Aeroporto não entrou na agenda do governador, especialmente a sua via de acesso. Pelo problema acima exposto e por muitos outros enfrentados diariamente pela população que utiliza a rodovia, é preciso atentar para a importância de um grande investimento.

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A Zona da Mata, é fato, passou a ser olhada pelo estado com maior atenção, mas ainda é pouco para o que ela representa e por conta de suas demandas. Duplicar a MG-353, melhorar sua sinalização e, se for o caso, ampliar as faixas de escape, devem ser prioridades, a fim de garantir o desenvolvimento da região, durante anos apartada das ações dos gabinetes da capital.

Além de Juiz de Fora, outros municípios são estratégicos para a economia mineira, como aqueles que abrigam um dos maiores polos moveleiros do país. Há, pois, razões suficientes para se encarar o problema de frente.

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Ademais, e se for o caso, que se recorra à União para ajudar no projeto. O senador Alexandre da Silveira é um dos mais cotados para assumir o Ministério da Infraestrutura. Conhece, portanto, de perto o problema. De carona, se for confirmado, pode olhar também para outro gargalo municipal: a BR-440, que hoje liga o nada a lugar algum e, do jeito que está, tornou-se um estorvo para a população da Cidade Alta em Juiz de Fora.

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